Salão de Frankfurt terá
VW Golf e
Peugeot 308
Briga de cachorro grande, a faixa de
mercado onde estão o VW Golf e o Peugeot 308 é a de melhor equilíbrio entre
porte, importância e rentabilidade.
Nela, Ford Focus, Fiat Bravo, Audi A3
Sportback, Hyundai, Kia e muitos outros concorrentes de peso.
Um erro e as contas
e o futuro se complicam no cenário de briga-de-foice-no-escuro que é o mercado mundial de automóveis.
Ter um bom produto e resultados é o sonho das montadoras. Nele o Golf é líder e
a Peugeot era segunda até há seis meses, caindo após.
Salão de Frankfurt, o IAA, é
referência temporal, econômica e geográfica para lançamento de produtos.
E, em
sua casa, a Volkswagen fará festa grande para obter enorme divulgação com seu
Golf, para os chegados Golf 7, indicando a sétima geração do produto.
Líder,
parâmetro, terá a responsabilidade de manter a liderança, fazendo-o mundo a
fora.
Como a Coluna informou em outubro passado, a empresa, em
seu projeto de liderança mundial, quer passar o traço da atualidade em seus
produtos.
Nada de carros ou motores antigos fazendo trabalho de espeleologia
mercadológica para descobrir algum buraco no mundo onde possa vender carros
peculiares com motores de projetos antigos.
O Golf feito pela VW há largos anos
no Paraná é da geração 4 e 1/2: Quatro do quando tinha similaridade com o modelo
alemão. Meio indica a intervenção estética liderada pela área de design da
VW do Brasil para revitalizar o automóvel.
O Golf 7 vem sobre a plataforma MQB,
permitindo variar a distância entre eixos, mesma base do Audi A3 Sportback,
importado recém lançado no País. A motorização deve ter a mesma base, 4
cilindros, em alumínio, cilindrada de 1.4 e 2.0, 16 válvulas e turbo.
A campanha de publicidade, em
tradução livre dirá Sempre imitado, nunca igualado. E anúncio
gaiato, mostra uns amadores descompromissados tentando cantar My Way,
com gravação de Frank Sinatra mostrando claramente o que é original e o que é
cópia.
Diferenças
Produtos e marcas têm comportamentos
opostos. Enquanto a VW tem clientela europeia para o Golf, a Peugeot apostou
internacionalizar vendas, vender mais no exterior do que no continente de origem.
E, o foco pela VW de padronizar mundialmente seus os produtos, tem mira
distante pela Peugeot: o novo 308 a ser lançado em Frankfurt, nada tem a ver
com o modelo iniciado a produzir há dois anos pela marca no Mercosul.
Ela opta em
ter modelo tipo Mercosul, um de seus melhores e o mais rentável de seus
mercados.
Assim, em alguns anos terá a plataforma que dá estrutura e com a
carroceria da foto, entretanto com pequenas intervenções estéticas para atualizá-la
aos nossos olhos.
Na Europa, como referência, disse a
Peugeot, o novo 308 custará 16.450 Euros – mesmo preço do Ford Focus, e menos
que Golf 7 a 17.715 Euros.
Mudança chamativa, a Peugeot refreou
o atrevimento estético – deve ter batido no limite da magnitude de grade e
grupo óptico, como praticou até à geração passada – adotando traço mais
comportado, contido, menores grades e faróis.
Para enfrentar a universalmente
aclamada e reconhecida robustez construtiva do concorrente Golf, a Peugeot diz
nele incluir os mais elevados padrões de qualidade, incluindo materiais de
decoração, o metal acetinado e os detalhes em preto profundo.
Novo Peugeot 308. Lá.
Zero na
LatiNCap ainda repercute
Nota da Coluna sobre
avaliação realizada pela LatiNCap, entidade supra oficial, indicando GM Agile e
Renault Clio recebendo Zero numa tabela de cinco estrelas quanto a segurança em
batida contra barreira física, mereceu esclarecimentos da Renault. Ei-la:
“ O Novo Clio foi testado
sem air bag. Esta configuração corresponde à regulamentação em vigor nos
mercados onde é vendido, já que as regulamentações sul-americanas ainda não
exigem o air bag.
A partir de janeiro de 2014, todos os Novo Clio serão
comercializados com air bag para o condutor e passageiro.
O Novo Clio cuja versão foi testada
pelo LatinNCAP tem um nível de segurança igual e até mesmo superior àquele de
seus concorrentes diretos no segmento (Peugeot 207 Compact, VW Gol Trend 1.6,
Fiat Palio ELX, 1.4 Chevrolet Celta, Ford KA Fly Viral, Chevrolet Corsa Classic
e Fiat Novo Uno). Todos estes modelos, testados em 2012, obtiveram 1 estrela
nos resultados LatinNCAP.
O novo processo mais rigoroso do teste LatinNCAP fez
com que o Novo Clio, testado em 2013, não obtivesse nenhuma estrela.
Se nos baseássemos no protocolo do LatinNCAP, em vigor em 2012, o Novo Clio
teria obtido 1 estrela, assim como os seus concorrentes do mesmo segmento“.
Questão poluída, provocando
contestações e respostas de comunicação social sobre um tema de engenharia e
segurança.
A verdade clara é que os automóveis vendidos abaixo do Equador, por
falta de exigência dos consumidores e por leniência da legislação, tem menos
estrutura que os modelos de origem, submetidos a testes oferecem resultados
cabais, porém as condições infra equatoriais permitem contestações.
A argumentação da Renault bem exibe a
perigosa situação dos consumidores, correndo riscos de danos físicos e de
morte.
Afirmar que a mudança no método conseguiria 1 estrela no máximo de 5, é
firula.
No âmago da questão, Zero ou Um mostra riscos e perigos em pancadas
frontais.
Isto só mudará quando o governo federal
olhar a para a indústria automobilística, quinta no mundo, envolvendo 20% do
PIB, como agente econômico e não como coisa paralela, menor.
A mudança de
óptica permitirá entender que o entorno deste ente mítico e mágico deve
ser cuidado.
Desde garantir vias onde possa circular e cumprir sua função de
agente da mobilidade, quanto ser seguro e proteger seus usuários em acidentes.
Roda-a-Roda
Afinando – A BMW confirmou o início das
obras de sua fábrica brasileira em Araquari, SC, para novembro – parece, os
alemães não estão considerando as chuvas de verão como obstáculo à
terraplanagem...
Em novembro de 2014, início de produção e produtos indefinidos.
Quer fazer 32 mil ao ano. Pelo volume deve pretender alimentar a América do Sul.
Outra – A Honda fará outra fábrica de
automóveis no Brasil. Será em Itirapina, a 200 km da Capital e a 100 km da
atual base, em Sumaré.
Terá capacidade idêntica à hoje instalada, 120 mil
veículos/ano, e dela tirará, em 2015, um novo carro pequeno, do porte do Fit e
do City.
Um deles, possivelmente, o pequeno utilitário esportivo apresentado
pela Coluna há dias.
Dúvida – A Volkswagen alimenta a dúvida
da produção do Golf geração 7 em sua fábrica no Paraná.
A verdade veio à tona.
Fornecedor da marca informou à Coluna ter componentes
aprovados e em preparação para fornecer à linha de produção a partir do início
do próximo ano.
Cabeça fria – O pulo de 24,9% nas
exportações, invertendo a posição de queda de 5% para alta em 20%, não fez Luiz
Moan, presidente da Anfavea – a associação dos fabricantes de veículos –,
embarcar na nau dos insensatos ufanistas.
Sua crença atribui o crescimento ao
aquecimento dos mercados importadores. E não reflete ganhos de competitividade
de nossa indústria.
Condicionamento – Outra curiosa consequência da
visita do Papa: conteve vendas de automóveis Zero Km, no Rio e São Paulo.
Sem – Honda iniciou importar o mexicano crossover CR-V com tração apenas nas rodas dianteiras.
Versão paralela à com tração total. Motor comum, 2.0, monocomando acionando 16
válvulas com aberturas variáveis. 155 cv de potência, torque de 19,5 m.kgf.
Pesa 54 quilos a menos e custa na versão luxo, R$ 5 mil menos que os R$ 114.900
pedidos pela versão ELX com tração nas quatro rodas.
Por observar, cada quilo de
transmissão custa quase R$ 100...
Honda CR V, tração duas rodas.
Relatividade – Diz a Imprensa versada na
mescla de economia e o varejo da vida pessoal de alguns agentes, que a fortuna
do ex-bilionário Eike Batista se esvaiu e chegou ao tamanho da dívida do ex-senador Luiz Estevão com o Governo Federal: R$ 200 milhões.
Em sendo, o
brasiliense está melhor na foto dos cifrões e zeros: seu patrimônio, com alguns
milhares de imóveis, e sua disposição em construir uma cidade nas beiradas da
Capital Federal é aparentemente muito superior.
Derrapou – A coleção Carros Inesquecíveis do Brasil,
que semanalmente despeja nas bancas de jornais uma miniatura de veículo da
história da indústria automobilística brasileira por caros R$ 39,90, na última
edição derrapou na realidade.
Mostra um Karmann-Ghia, diz ser de 1962, e o
exibe clarinho e monocromático. Mas, como exibido, não houve. Todos tinham duas
cores.
Financiamento – As promoções do tipo Juros Zero –
na verdade negociados pelas montadoras com seus próprios bancos – têm reduzido
a massa de financiamento.
Décio Carbonari de Almeida, presidente da ANEF, a
associação das financeiras das fabricantes registra um decréscimo de 18% na
comparação de junho de 2013 ao deste ano.
Diz também, que a taxa de juros baixou.
Em junho a média foi de 1,23% ao mês, Em maio, um décimo maior. No bruto 15,80%
ao ano.
Peso Pesado – O mercado de caminhões
passará por enorme e nunca vista alteração, com a chegada de novos fabricantes,
mais que dobrando a relação das marcas hoje vistas em nossas estradas: Ford,
Iveco, MAN – ex-Volkswagen, Mercedes, Volvo e Scania.
Por cima – Um dos argumentos de venda da
marca Metro-Sachman, com produtos chineses é que seus produtos foram
dimensionados para carregar carga acima das especificações legais brasileiras:
7,5 t no eixo dianteiro e 13 t no eixo traseiro. As normas legais estabelecem
respectivamente 6 e 10 toneladas. Na combinação de eixos, idem.
Realidade – Entre a letra da lei e a
realidade do asfalto brasileiro, os caminhões aqui produzidos pelo menos
igualam a nova marca.
O excesso de peso é característica nacional.
A marca diz
produzir 150 mil unidades anuais e utilizar componentes internacionais
produzidos e com assistência técnica no Brasil.
Novidade – Um diferencial apresentado
pela Scania para oferecer melhores resultados de operação aos seus produtos
leva o nome de Streamline.
Por si só, os caminhões foram otimizados em aerodinâmica, pelo novo câmbio
Opticruise, e os novos motores Euro 5, sendo capazes de conseguir até 15% em
redução de consumo, primeiro item da operação. Complementa com pacote de
serviços para reduzir custos de manutenção.
Coletivo – A América Latina vem em crescente utilização de sistema
integrado de transporte urbano de passageiros.
Canaletas exclusivas, ônibus
dimensionados a fácil entrar e sair, velocidades e deslocamentos maiores.
Uma
evolução do que pioneiramente se implantou em Curitiba, PR. Com financiamento
internacional o sistema se chama Transmilênio.
O de Bogotá, capital da
Colômbia, acaba de inovar comprando 200 ônibus Volvo híbridos diesel/elétricos,
contrato de manutenção por 5 anos e de proteção da bateria por 12.
Além das
vantagens ao trânsito há-as ao meio ambiente pela drástica redução na emissão de
poluentes.
Sintonia – Em Maceió mais um revendedor
Troller. Vendas, assistência técnica, e muito campo para os jipes da Ford,
entre o lazer, trabalho na agricultura e produção canavieira.
Nome é
Trilha Maceió, e fica à av Fernandes Lima, 2604. Gerente Mário Pereira.
Sinal – Liderando por três meses nas
vendas do segmento scooter com seu modelo Lead 110, a Honda se
declara líder absoluta no negócio.
Novidade no produto, pode ser desligada nas
paradas superiores a 3 segundos, buscando reduzir consumo.
Curiosidade como
tecnologia, mas numericamente deve ser dado desprezível entre o consumo mínimo
e a economia idem.
Diversão – Quer
imaginar performance e barulho do motor Mercedes, na Fórmula 1 de 2014? O V6,
1.600 cm3 com um turbo? A
equipe Mercedes AMG Petronas gravou o motor e simulou percorrer o mítico
circuito de Monza.
A mão-de-obra é áspera, mas a simulação muito interessante.
Está em: www.youtube.com/MERCEDESAMGPETRONAS.
Gente – Gustavo Ruffo, jornalista,
novo p.c.
OOOO Deixou a revista Car and Driver e será repórter batucando computador no Jornal do Carro, publicação do Jornal da Tarde herdada pelo Estadão.
OOOO Sérgio Berezovski, jornalista, surpresa.
OOOO Após anos na Editora Abril, e neles chefiando a revista 4 Rodas, dispensado. Cortes.
OOOO Santiago Chamorro é colombiano, promovido.
OOOO Novo presidente da General
Motors no Brasil.
OOOO Indicação pessoal de James Ardilla, número 1 para a América Latina.
OOOO Femininas indicações anteriores, pela diretoria norte-americana, foram fugazes.
OOOO Edgar Lourençon, engenheiro, carreira.
OOOO Novo diretor de Vendas, serviços e marketing da GM na América do Sul.
OOOO Laurent Barria, 38, francês, administrador com MBA, escala.
OOOO Era diretor da Peugeot em Portugal, agora o é no Brasil.
OOOO Nívea Ferradosa, publicitária, crescimento.
OOOO Deixou a diretoria de Marketing da Citroën por cargo continental: diretora de Marketing Digital da holding PSA América Latina.
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Fax: 55.61.3225.5511
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