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terça-feira, 19 de março de 2013

BAJA UFMG VENCE 19ª COMPETIÇÃO BAJA SAE-PETROBRAS, MAS É A FEI QUE REPRESENTARÁ O BRASIL NA BAJA SAE ROCHESTER, NOS ESTADOS UNIDOS. A FEI É TRICAMPEÃ MUNDIAL



A equipe FEI Baja 2 do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), segunda classificada na 19ª Baja SAE BRASIL – PETROBRAS, que aconteceu neste final de semana em Piracicaba (SP), conseguiu atingir 832,40 pontos, e ganhou o direito de representar o Brasil na Baja SAE Rochester, que será realizada de 6 a 9 de junho, em Nova York, Estados Unidos. 

A equipe vencedora da competição foi a Baja UFMG, da Universidade Federal de Minas Gerais. Já a equipe FEI Baja 1, com 782,42 pontos, ficou na quarta posição.


Após quatro dias de avaliações, os estudantes da FEI também foram premiados com menções honrosas em três quesitos. A equipe FEI Baja 2 ganhou nos quesitos Melhor Aceleração e Melhor Velocidade Máxima. 
O carro atingiu 60 km/h. 

Já a equipe FEI Baja 1 conquistou menção no quesito "Melhor Conforto". “Esse é um resultado de quase um ano de muito trabalho e dedicação de todos os integrantes. Vamos agora nos empenhar para vencer a competição nos EUA", destacou Ariel Fortes, aluno do 10º ciclo do curso de Engenharia Mecânica.


Na modalidade, a FEI é tricampeã mundial (2004, 2007 e 2008) nos Estados Unidos, e em 2011 comemorou o heptacampeonato nacional (2001, 2002, 2005, 2007, 2009, 2010 e 2011), em Piracicaba, e se notabiliza por ser a instituição de ensino brasileira com o maior número de títulos nacionais e internacionais no gênero de veículo.


Os carros
Apelidado de Dina, o FEI Baja 1 é um projeto com mudanças significativas em dois dos seis subsistemas, que permitiram redução de massa. 

A CVT (Continously Variable Transmission), antes de alumínio, agora é em fibra de carbono. Já o chassi, de assoalho estrutural, foi fabricado com chapas de carbono. 


A suspensão traseira é tipo Mult-Link e a dianteira Duplo A. Além de reduzir peso, as inovações devem possibilitar melhor desempenho em aceleração, velocidade final e frenagem.

Para evitar pane seca (falta de combustível), a equipe desenvolveu um sensor indutivo, que, por meio de uma luz que ascende no painel e no volante, avisa ao piloto que o combustível acabará em, aproximadamente, 15 minutos. 


Este sensor não está em contato com o combustível, como nos veículos de rua. Outra inovação é um sensor que ascende automaticamente o farol no escuro.

O FEI Baja 2, conhecido como Armadillo, tem suspensões traseira e dianteira Duplo A. Agora, com a substituição da suspensão traseira, antes MacPherson, o carro ganhou amortecedores com molas pneumáticas, mais resistentes à quebra. 

Outra inovação é que o carro possui duas marchas, enquanto a maioria dos protótipos na competição tem apenas uma. “O principal objetivo é tracionar mais carga na prova de tração”, adianta o capitão.

Os dois protótipos da FEI possuem recurso wireless, que permite ao piloto ter em tempo real, numa tela de LCD acoplada ao volante, obter informações como carga de bateria, tempo do motor ligado, velocidade e rotação. 

Na parte ecológica, a laminação do banco dos dois carros é à base de fibra de curauá planta da família do abacaxi. 

Os carros também possuem instalação de um diferencial no miolo da engrenagem do eixo de saída, resultando em um melhor desempenho em curvas.

Além de GPS, os veículos também possuem sistema de telemetria, que gerencia e transfere ao box, em tempo real, informações como velocidade, rotação do motor, níveis da bateria e do tanque de combustível. 

Os carros estão equipados com placas para o aproveitamento de energia solar para carregar as baterias, dispensando a utilização da energia do motor. 

As placas levam cerca de cinco horas para ser recarregadas, com recarga após 12 horas de uso. Os faróis de lâmpadas LED também são alimentados por energia solar.



3 comentários:

  1. A equipe do Baja UFMG vai representar o Brasil em Rochester-NY também amigão, assim como a equipe da UFSC.

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  2. Bom dia,
    queria lhe dizer que sua reportagem não tem fidelidade nenhuma com a realidade. Caso você não esteja inserido no meio Baja, é bom você saber que as três primeiras equipes vão para os EUA representar o nosso país. Essas equipes são, em ordem de colocação: UFMG, FEI e UFSC. Seria importante você ressaltar e respeitar todas as equipes que vão representar, com dignidade, o Brasil lá fora. Portanto se informe e qualifique melhor antes de sair escrevendo o que quiser pela internet. A credibilidade das suas matérias dessa maneira vai por água abaixo.

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  3. Caros Rafael Couto e Luís,por vezes, as pessoas escrevem reclamações sem saberem exatamente a origem da matéria que reclamam. Esta matéria que vocês dizem não revelar dados corretos, mas que eu diria completos, pelo que vocês informaram, nos comentários, teve uma fonte, que lhes passo sem nenhum problema, pois, trata-se de agência c on credibilidade e o release está publicado e devidamente identificado.
    Acredito que se a agência divulgou essa informação foi porque pessoas da organização do evento Baja-SAE Petrobras as passaram de alguma forma: COMPANHIA DE IMPRENSA
    Maria do Socorro Diogo
    msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
    Luciana Silva
    luciana@companhiadeimprensa.com.br
    (11) 4435-0000
    Se desejarem enviar um novo texto sobre o evento podem fazê-lo que será publicado.

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