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sexta-feira, 22 de março de 2013

PETROBRAS TEM EM FASE FINAL DE IMPLANTAÇÃO PROJETO QUE AUMENTA A OFERTA DE ETANOL NO MERCADO, APROVEITANDO 40% MAIS DO BAGAÇO DA CANA PARA QUE O COMBUSTÍVEL SEJA OFERECIDO A PREÇOS COMPETITIVOS. O PROJETO É DO CENPES QUE DESENVOLVE A PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO, VISANDO CUMPRIR A META DE PRODUÇÃO COMERCIAL A PARTIR DE 2015


A Petrobras Biocombustível trabalha para otimizar cada vez mais a produção de etanol de segunda geração e cumprir a meta de produção comercial a partir de 2015. 

A afirmação do gerente de Gestão Tecnológica da Petrobras Biocombustível, João Norberto Noschang Neto, foi feita durante a 9ª edição do Sugar & Ethanol Brazil 2013, em São Paulo. 

O executivo integrou o painel Avaliação de Modelos de Negócios e Tecnologias para a Produção de Etanol de Segunda Geração a Custos Competitivos.

O gerente destacou que a tecnologia do etanol de segunda geração, feito a partir do bagaço de cana, já é uma realidade. “O projeto está em fase de detalhamento de engenharia. Estamos certos de que esse novo produto estará disponível para abastecer o mercado nacional de biocombustíveis”.

O diferencial desta nova geração de combustíveis renováveis é o aproveitamento de bagaço de cana que permite um aumento em 40% da produção de etanol na mesma área de plantio de cana. 

Noschang explicou ainda que a unidade está sendo projetada para ter uma produção mais eficiente e com preço competitivos.

As pesquisas da tecnologia do etanol de segunda geração iniciaram em 2004 no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e avançaram ao longo dos anos. 

No ano passado, a Petrobras movimentou 40 minivans durante a Rio+20, transportando 8 mil conferencistas, e recebeu o Prêmio Brasil Ambiental 2012 na categoria "Inovação".

Também participaram do painel: Alan Hiltner, vice-presidente executivo da GraalBio; Artur Yabe Milanez, gerente do Departamento de Biocombustíveis do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; Jaime Finguerut, gerente de Desenvolvimento Estratégico Industrial do CTC – Centro de Tecnologia Canavieira; Laércio de Sequeira, secretário técnico de energia e biocombustíveis do FINEP e Markus Rarbach, Head of Start-up Business Project Biofuels & Derivatives Clariant – Biotech & Renewables Center

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