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quarta-feira, 20 de março de 2013

RENAULT INAUGURA NOVA FÁBRICA E CONCLUI MAIS UMA ETAPA DE SEU PLANO DE CRESCIMENTO NO BRASIL. O FIM DAS OBRAS REPRESENTAM UM AUMENTO DA PRODUÇÃO DE MAIS 100 MIL CARROS POR ANO


A inauguração da nova fábrica de veículos da Renault representa mais um importante passo na evolução da marca no mercado e reafirma o seu compromisso com o Paraná e com o Brasil.

Nos últimos três anos, a Renault cresceu bem acima do mercado brasileiro e este resultado é fruto de uma estratégia baseada em três pilares: renovação e ampliação da gama de produtos; expansão da rede de concessionárias e aumento da capacidade produtiva.

Trabalhando em três turnos desde maio de 2011, esta inauguração é fundamental para que a Renault atinja suas metas de produção e vendas e continue a crescer nos próximos anos.

A conclusão desse projeto, que resulta de investimentos de R$ 500 milhões e fazem parte de um plano total de R$ 1,5 bilhão para o período 2010-2015, representa o compromisso assumido pelo presidente mundial do Grupo Renault, Carlos Ghosn, em outubro de 2011, de ampliar a capacidade de produção do Complexo Ayrton Senna e gerar novos empregos.

Este projeto faz parte do Programa Paraná Competitivo, uma iniciativa do governo do Estado do Paraná para incentivar os investimentos no setor produtivo da região.

A finalização da obra eleva a capacidade produtiva da Renault - do qual fazem parte as fábricas de automóveis, de comerciais leves e de motores - de 280.000 para 380.000 veículos por ano.


A fábrica de automóveis, responsável pela produção dos modelos Duster, Sandero e Logan, aumenta a capacidade de produção de 220.000 para 320.000 unidades anuais. A fábrica de comerciais leves mantém sua capacidade em 60 mil veículos por ano.

A conquista de novos patamares de produção vem acompanhada também da geração de novos empregos. Desde 2011 foram abertos 1.200 novos postos de trabalho, que conta hoje com 6.500 colaboradores.

Este número deverá continuar crescendo este ano, na medida em que o ritmo da produção aumentar para atender as demandas do mercado.

Vale lembrar que o parque de fornecedores da Renault no Paraná também gera outros 25.000 empregos indiretos.

Todas as fases do processo produtivo foram contempladas pelos investimentos, tais comoestamparia, carroceria, pintura, montagem, logística, bem como grande parte da infraestrutura interna do Complexo, como estacionamentos, restaurantes, ambulatório, entre outras áreas de suporte.

A área de Estamparia, onde se inicia o processo de fabricação, ganhou uma linha de cortes totalmente nova, com capacidade para 180 mil peças por mês.

Sua função é cortar as bobinas de aço em chapas adequadas ao uso nas prensas. Sua inauguração aconteceu em meados de 2012.


Na área de Carroceria, área onde são unidas as peças estampadas que formam as carrocerias dos veículos, foram instalados 64 novos robôs e 295 pinças de solda, além de outros equipamentos.

Entre eles, um dispositivo giratório de troca de ferramentas, cuja tecnologia permite a montagem das laterais de modelos diferentes no mesmo módulo de trabalho.
Com isso, a nova linha pode operar com duas plataformas de veículos e quatro modelos diferentes.

O processo de Pintura é totalmente novo. A área ganhou 42 novos robôs, dos quais 24 destinados à aplicação de tintas e vernizes e outros 18 para aplicação da massa de vedação e antirruído nas carrocerias.

Além disso, foi instalado mais um tanque de desengraxe das carrocerias e aumentado o de banho anticorrosão de 250 m³ para 280 m³.

A área destinada à Montagem, que representa a fase final do processo de produção, foi aumentada em 75%, ou seja, passou de 16.000 m² para 28.000 m², tornando-se, inclusive, uma das mais rápidas entre as unidades do Grupo Renault.

Totalmente novo, o sistema de transporte aéreo de carrocerias conta agora com mais de 1 km de extensão.

Foi instalado ainda um novo sistema de casamento do conjunto composto pelo motor, caixa de velocidades, escapamento, tanque de combustível e suspensão dianteira e traseira com a carroceria, gerando mais desempenho.

A área ganhou também uma moderna linha de montagem de rodas com capacidade de 330 unidades /hora.

Para garantir a estocagem, controle e movimentação peças e componentes que abastecem as linhas de produção, foi necessária a construção de um Centro de Preparação Logística (CPL)totalmente novo.

Com área de 35.000 m² e 12 metros de altura - equivalente a um prédio de 4 andares – o centro recebe peças e componentes de mais de 140 fornecedores, em um movimento médio diário de 200 caminhões e 25 contêineres.

As operações de movimentação de cargas dentro do Centro são realizadas por modernas empilhadeiras com câmeras de vídeo que permitem a visualização das prateleiras superiores e ainda realizam o gerenciamento da entrada e saída de peças enviando informações através de um sistema wi-fi. Com o controle automatizado das prateleiras é possível otimizar as operações de alimentação das linhas.

O projeto de expansão da capacidade de produção foi um verdadeiro desafio tecnológico.


Construir “uma nova fábrica dentro da fábrica”, exigiu um trabalho de engenharia de alto nível e contou com a participação de mais de 120 empresas do Paraná e de outras regiões do Brasil, envolvendo cerca de 1.500 pessoas.

Trata-se, portanto, de um projeto brasileiro, ousado e corajoso, jamais realizado em nenhuma outra fábrica da Renault no mundo e que contou com o que existe de melhor do know-how da Aliança Renault-Nissan.

“A conclusão dessa obra reafirma nosso compromisso de continuar investindo no Paraná e no Brasil, e também de oferecer produtos sempre renovados e concebidos ao estilo e ao gosto do consumidor brasileiro”, destaca Olivier Murguet, Presidente da Renault do Brasil.

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