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terça-feira, 5 de março de 2013

TÁXIS ELÉTRICOS JÁ ESTÃO OPERANDO NO AEROPORTO SANTOS DUMONT, NO RIO DE JANEIRO. A NISSAN É MARCA A TER O PRIMEIRO AMARELINHO ELÉTRICO CARIOCA, O MODELO LEAF FOI ENTREGUE AO PREFEITO EDUARDO PAES. ATÉ O FINAL DO ANO SERÃO 15 TÁXIS ELÉTRICOS

O Nissan LEAF é o primeiro amarelinho 100% elétrico, emissão zero, do Rio de Janeiro
Amanhã, os passageiros que desembarcarem no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, poderão entrar num táxi elétrico que desliza pelas ruas sem ruídos. Uma parceria entre a Prefeitura carioca, a Petrobras Distribuidora e a Nissan garantiu a entrada da capital fluminense, à semelhança de São Paulo, na era de táxis emissão zero. 

Os dois primeiros táxis totalmente elétricos, modelo LEAF, foram entregues, hoje, pela Nissan ao prefeito Eduardo Paes que os repassou aos taxistas  Breno de Souza Olveira, 47 anos, e Arthur Marfir, 51 anos, integrantes da cooperativa que atua no aeroporto Santos Dumont. 



Os veículos que têm autonomia de 160 km, poderão ser recarregados em dois postos Petrobras, na Lagoa Rodrigo de Freitas, e, na Barra da Tijuca, a custo zero. Mais 13 Nissan LEAF serão entregues pela montadora até o fim do ano. Mas, não está descartada a chegada de táxis elétricos de outras marcas.


Os dois táxis elétricos são dois grãozinhos no imenso areal de cerca de 20 mil táxis movidos a gás, muito menos poluidores do que os de São Paulo, cuja frota é quase toda movida a gasolina.

Os táxis ficarão emprestados à cooperativa por cerca de três anos e odos os dias, os dois motoristas deverão buscá-los em um prédio da prefeitura, em Botafogo, e levá-los ao aeroporto. 

O secretário Municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, explicou que a Nissan foi a única empresa a apresentar proposta na concorrência pública promovida pela prefeitura,  em janeiro, para selecionar veículos elétricos que pudessem atuar no serviço de táxis na cidade. 

A solenidade de entrega dos dois táxis LEAF ao prefeito Eduardo Paes marcou a inauguração da nova sede da Nissan no Brasil, no edifício Porto Brasilis, na região portuária que passa por um intenso trabalho de revitalização, no Centro.



Lançado comercialmente nos Estados Unidos e no Japão, em dezembro de 2010, e na Europa, no ano seguinte, o Nissan LEAF já tem mais de 50 mil unidades vendidas em todo o mundo. 


O LEAF, como táxi elétrico foi projetado para atender às necessidades da mobilidade urbana moderna, oferecendo espaço, conforto e potência como os veículos à combustão. 

O seu módulo de 48 baterias de íon-lítio pode ser recarregado em tomadas caseiras em até oito horas, ou em apenas 30 minutos com os ‘Quick Chargers’ (carregadores rápidos), instalados em postos da Petrobras.
Com esta iniciativa, sentenciou o prefeito Eduardo Paes, a Prefeitura do Rio firma o compromisso de incentivar o uso de tecnologias limpas e de baixa emissão de carbono. 

Considerando que os veículos elétricos são classificados como “zero emissão”, por não emitirem gases de efeito estufa, são uma alternativa sustentável quando comparados aos carros movidos a motor de combustão.

Segundo a política climática da cidade, a prefeitura tem como meta reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 16% até 2016, comparando com as emissões em 2005. 

“Com os grandes eventos que o Rio vai sediar, poderemos dar maior visibilidade aos veículos movidos a energia limpa para que se inicie uma modificação nos modelos de produção e consumo, com o objetivo de termos padrões sustentáveis”, disse o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório.

A recarga dos táxis elétricos em postos Petrobras é desdobramento do memorando firmado em 2012 entre a BR e a Nissan para estudar a expansão da infraestrutura de recarga de veículos elétricos no Brasil.

Nissan escolhe Rio
A nova sede da Nissan no Brasil, no Rio de Janeiro revela o compromisso da montadora com a cidade e o Estado onde está construindo uma fábrica, em Resende e pelo seu 
patrocínio aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Os andares da sede da Nissan têm grande área envidraçada que permite maior iluminação natural e reduzir o uso de energia elétrica. A empresa ocupa três andares (9º, 10º e 17º), para até 300 funcionários.

Paes: teste para criar cultura
O prefeito destacou o caráter experimental da iniciativa: "É uma fase experimental mesmo. O ideal é que a gente consiga desenvolver subsídios para que as pessoas possam adquirir esse tipo de carro. São experiências que vão criando uma cultura".

O secretário Municipal de Transportes, explicou que os dois taxistas foram escolhidos por terem experiência e boa conduta no trânsito. 

"Eles têm muitos anos de carreira, não têm multas nem infrações como taxistas no Rio. São comunicativos e têm noção de língua estrangeira. São motoristas referência e vão servir de espelho e exemplo para a categoria".

Para Osório, a iniciativa desmistifica o transporte movido a eletricidade. "Quanto mais táxis energia limpa estiverem circulando no Rio de Janeiro, melhor. Com isso, a gente qualifica o serviço de táxi agregando o componente da sustentabilidade. É uma possibilidade de o carioca ver nas ruas que esse negócio de energia elétrica movendo automóvel não é ficção científica, é realidade. E acho que o táxi vai fazer essa apresentação".

Além de investir na modernização dos veículos, o secretário informou que, este ano, será revista a regulamentação dos táxis da cidade, que é a mesma desde 1970. 

Um dos principais pontos da nova legislação será padronizar a frota, reduzindo as disparidades entre carros populares de baixa potência e carros de luxo, que prestam o mesmo serviço.


que a ideia não é onerar o passageiro com taxas diferenciadas.
v

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