Já lavado, o Impala tem a pintura original brilhando como se tivesse deixado a concessionária agora |
A forração dos bancos está absolutamente nova |
Hélio que nasceu de uma família pobre, estudou com dificuldade tornou-se um comerciante bem sucedido e fundou a Rádio Platina, de Itatuitaba, uma cidade de 129 mil habitantes, no Triângulo mineiro.
O Impala coberto de poeira ainda dentro da garagem onde ficou quase 50 anos. |
A desilusão do dono do Impala que havia comprado o carro para impressionar a menina foi tamanha que ele decidiu encarcerar o carro na garagem e lacrar a porta. No entanto, Hélio não abriu mão de andar de carro. Ele tinha outros dois carros, um Simca e um fusca que usava normalmente.
Já sem a poeira que o cobria, o Impala foi levado para a oficina num caminhão-guincho |
Em vez de usar o carro para conquistar outra namorada, Hélio nunca mais usou o carro, não deixava ninguém vê-lo e recusava-se a falar do assunto. O carro fechado na garagem representava o amor reprimido que fazia seu coração sangrar. A filha de Hélio, porém, não tem certeza de que essa teria sido a razão do encarceramento do carro.
Hélio Guimarães, que levava uma vida solitária, morreu há poucos meses, aos 91 anos, doente e solteiro. Ele levava uma vida solitária.
Alguns anos depois da desilusão amorosa, Hélio conheceu uma mulher com quem manteve um relacionamento de que nasceu uma filha que só anos mais tarde reconheceu como sua filha.
Na semana passada, a filha de Hélio depois de mais quase 50 anos fechada, decidiu abrir a garagem e tirar o carro, coberto de poeira. Depois de lavado o Impala ali estava, zero km, novo, de pintura brilhando, perfeitamente conservado, impecável como se tivesse saído da concessionária.
A herdeira da relíquia contratou um reboque, para levar o carro para a oficina, pois, o motor, naturalmente, depois de quase meio século parado, obviamente não funcionou. Na volta da oficina, o Impala voltou para outra garagem funcionando como um relógio suíço.
A interessante história foi enviada por Wilma Gusso, proprietária de um laboratório, em Ituiutaba, perto da garagem, que assistiu à operação de resgate do Impala e ajudou a empurrar o carro na manobra para sua colocação sobre o caminhão-guincho. Wilma conta que a filha de Hélio decidiu ficar com o belo Impala e já recusou ofertas de R$ 80 mil e R$ 100 mil pela relíquia.
A interessante história foi enviada por Wilma Gusso, proprietária de um laboratório, em Ituiutaba, perto da garagem, que assistiu à operação de resgate do Impala e ajudou a empurrar o carro na manobra para sua colocação sobre o caminhão-guincho. Wilma conta que a filha de Hélio decidiu ficar com o belo Impala e já recusou ofertas de R$ 80 mil e R$ 100 mil pela relíquia.
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