Automóveis
Mercedes voltarão ao Brasil – pela Nissan
Um entendimento de meios e sinergias traçado
entre a Aliança Renault-Nissan e a Daimler – dona da marca Mercedes – dará novo
contorno à indústria automobilística. Consequências mundiais e reflexos no
Brasil.
Aqui a marca Nissan venderá serviços de montagem para um automóvel de
marca Mercedes. No exterior a Mercedes produzirá um carro de luxo para a
Renault, a partir de desenvolvimento sobre um modelo Infinity, a marca de luxo
da Nissan. E a Renault fará a próxima geração do Smart, o filho não assumido
pela Mercedes, sobre a plataforma do Twingo geração 3.
Neste automóvel, outras duas consequências
do acordo de sinergias: nova geração de motores, cuja amostra aparecerá no
Salão do Automóvel em versão 1.6 sob o capô do novo Mercedes Classe B. Ele é
base para produto a ser utilizado nas três marcas: pouco peso, limitado volume,
cilindradas de 1.3 e 1.5, duplo comando de válvulas, injeção direta, turbo
compressor, potência a partir de 150 cv, abundante torque em baixas rotações,
baixas emissões. E uma nova transmissão automática, construída pela JATCO para
a Nissan, com tecnologia Daimler, procurando sede para ser construída – México
bem cotado.
Em menos de dois anos do entendimento, os
passos concretos vão rápido, cobrados pelos executivos maiores de ambas as
marcas, Carlos Ghosn, pela Aliança, e Dieter Zetsche, pela Daimler, e sinalizam
que novos projetos podem ser adotados.
Aqui
Fontes das empresas se esquivam, mas não se
atrevem a negar as informações de haver definição de produto, e revendedores de
automóveis da marca esfregam as mãos. Afinal, o projeto se enquadra na nova
legislação federal, e o desde a autorização a Mercedes poderá importar sem
pagar o adicional de 30 pontos sobre o IPI.
A fábrica que mudará a feição da Nissan, no
Brasil, está em construção no município de Rezende, RJ, beirada da Via Dutra,
quase na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro. Será acabada, em 2013, e quer
fazer 200 mil unidades, em 2014. Para preencher projetada ociosidade industrial
a união nipo-franco-germânica acertou fazer um Mercedes para o Brasil. Ainda
não há, ou a Coluna não conseguiu descobrir,
individualização do produto.
O mercado afirma ser Mercedes, PO, com
origem e pedigree, como o Classe C,
aqui o mais vendido da marca e, se produzido localmente, será o único do
segmento, projetando-se preço abaixo dos concorrentes. Mas pode ser novidade,
como o Classe A, ou iniciativa comum, dividindo plataforma e mecânica,
diferenciando-se apenas na carroceria.
O método não está definido, se será compra
de serviços à Nissan, ou uma operação Mercedes-Benz sob teto alheio. Mas que o
Mercedes será feito em Rezende, não há dúvidas.
União dará bons frutos. Mercedes no Brasil é um deles. |
Amostras do Salão do Automóvel
A festa das
quatro rodas se renova na 27ª edição
que começa ao público, na próxima quarta feira, no espaço de exposições do Parque
Anhembi, em S Paulo. Templo do festejado Deus com motor e quatro rodas,
mostrará sonhos em veículos conceitos, sugestões de próximos produtos, e irá
aos finalmentes exibindo o de vender, em 2013, em nacionais e importados – exceto
Lamborghini e Rolls Royce, por abrasão entre importador e organizadores pelo preço
da locação do m2.
Novo Ford Fusion |
Dentre
muitos, cinco novidades maiores e um sinal forte darão presença: Ford Fusion
com motor turbo; Chevrolet Onix; Renault Clio; Peugeot 208, VW UP!, e a
curiosidade do Haima, sempre prometido e nunca vendido utilitário esportivo chinês.
O sinal virá por veículo conceito pela Nissan.
Matéria
Coisas palpáveis,
disponíveis pós-salão, o novo Ford Fusion, mostrado aos jornalistas da terra em
fugaz apresentação, em Los Angeles, Califórnia. É boa evolução do equilibrado
sedã, bem aperfeiçoado na carroceria marcada por perfil atualizado, mescla de
Mercedes+BMW+Hyundai+Kia, grade frontal lembrando refinados esportivos ingleses
Aston-Martin. Inicia no Brasil o atual caminho Ford – a minimização dos
motores, baixando a cilindrada para 2.0, com turbo e dele conseguindo 240 cv de
potência com menores consumo e emissões. A versão superior, Titanium, tração
nas quatro rodas, inicia e chega a R$ 113.000. Depois, motor 2.5 Duratec do
Ranger, 175 cv e tração frontal.
Chevrolet Onix – outro sobre o Corsa |
Chevrolet Onix é
a novidade da GM. Estilo da GM no Brasil, liderado pelo mexicano Carlos Barba,
desenho agressivo, sugerindo movimento e mescla entre traços italianados e
novos coreanos. É a política da GM no Mercosul: carroceria nova sobre base
antiga. No caso, a do decano Corsa. A empresa não informou se manteve a base do
modelo ’94, com suspensão simples, como utiliza para o Ágile, ou se porta o sub
agregado da suspensão frontal do Corsa ’95. Será feito em Gravataí, RS, e deve
dar fim ao Prisma.
Os extremos. A
Renault terá novidades argentinas e nas pontas. Na superior, como a Coluna informou, versão GT do Fluence,
portando turbo compressor no motor Nissan 2.0, 16V, produzindo 180 cv. Será o mais caro da linha.
Clio, versão Mercosul |
A 180 graus, o
Clio chamado internamente Phase 6, carro da 2ª. geração, no mercado há 14 anos.
Como também aqui antecipado, frustra os que esperavam o lançamento da 4ª.
geração. É o Clio Campus com alteração frontal, com tentativa de enlaçar os
traços que marcam a família, enfatizando o lozango de seu logo. Decoração por
faixas e adesivos, e motor 1.0 recalibrado para melhor torque em rotações
inferiores. Mesmo trabalho de racionalidade feito no 1.6.
Clio, versão Mercosul |
Sucessor do 206
de vida esticada como 207, o novo 208 será sucessor, sem os constrangedores
remendos da série anterior. Diz a Peugeot, conviverá com uma versão de menor
preço do 207, carro de entrada da marca.
Lançamento e
vendas em março, pós-Carnaval. Motorização 1.4 e 1.6.
VW UP! A VW Brasil recomeça – com motor de 3 cilindros |
O Haima 7 estará exposto no Salão do Automóvel de São Paulo |
Marca chinesa, a
Haima, representada pela Districar, mesma para Changan e SsangYang, diz ter
novidade durante o ano. No Salão mostrará o 7, utilitário esportivo, motor 2.0
com, diz a assessoria, 110 cv. Correto o número, será projeto muito antigo,
descredenciando o produto. É o terceiro anúncio de vendas. A Districar promete
construir o Haima no Espírito Santo. Promessa para Santo parece coisa coerente
– mas até agora não cumpriu.
Roda-a-Roda
Caminho - Diz a acreditada
Automotive News Europe, a Volkswagen
terá, em 2015, sub marca para produtos mais baratos, iniciais aos novos
consumidores dos BRICS. Exemplifica, repetirá a Renault e a marca Dacia para
carros baratos.
Trilha – Via conhecida:
nada de investir. Uso de plataformas e motores antigos, uma casca bonitinha e
espartana em conteúdo, segurança no mínimo legal. Acredita-se, a VW se inspire
no mercado nacional, em Renaults Clio, Ford Ka, Peugeot 207, família Corsa –
Celta, Agile, etcccc.
Começo – A Porsche fez carro conceito, mesclando o sedã
Panamera com station wagon, Break,
camioneta, chamando-o Sport Turismo. Híbrido, motores a gasolina V6 3.0 turbo,
333 cv e elétrico, 95 cv. Com certeza aparecerá a gasolina e diesel e, após,
gaso-elétrico.
Acordo – Ford e GM
unidas no fazer transmissões mecânicas, no revolucionário sistema com duas
embreagens, e uso como se fosse automática. A Ford fa-las-á com 10 velocidades
para automóveis, utilitários esportivos, picapes e esportivos. GM, nove marchas
para carros menores.
Verdade – No mercado, em 2015. Nenhuma simpatia pessoal, mas, negócios, economia, e planejamento para
enfrentar concorrentes, como a Chrysler (Fiat) com caixa de 9V, próximo ano.
Outro – Previsível,
a Peugeot aplicou o bom conjunto de motor turbinado e câmbio automático
sequencial de seis velocidades ao 308, criando a versão Feline THP. Ainda, rodas
leves de aro 17”, retrovisores externos em grafite, e sistema de navegação em
tela de 7”. Vendas,
novembro, branco, alumínio e vermelho.
Começo – A Hyundai
informa, custos de revisão até 60 mil km do seu pioneiro modelo HB 20, serão
R$ 1.624,96 para versões 1.0 e R$ 1.756,37 para 1.6. Anote. Em preços há grande
independência entre fabricantes e revendedores.
Mercado – Medida dos mercados de São Paulo e Belo
Horizonte, o Feirão Auto Show diz: vendas de carros usados subiram 40%, entre junho e setembro. Cada O km vendido corresponde negócio com 2,6 usados.
Razão – Razão curiosa, a expansão com financiamento por entidades lá
presentes, ocorre porque as concessionárias fazem sub avaliação dos veículos
dos interessados em adquirir carros novos, e os donos vão ao Feirão vende-los.
Brasil
– Cargueiro
fura pneu no Aeroporto de Viracopos, SP, e fica 45 horas na pista impedindo
pousos e decolagens. Não é treino para a Copa, mas preparação para o nada, no
pais de discurso, mídia, e ausência de providências.
Negócio
–
Crise europeia, custos e o imbatível baixinho voador, o Sebastien Loeb, multicampeão e piloto da Citröen, a Ford somou e saiu da temporada de rallies. Fez nome, experiência e
aperfeiçoou tecnologia: o primeiro Focus e seu primoroso projeto de suspensão,
direção e freios vieram de lá.
Proteção – Não
está nos carros como prevenção, mas pode ser acessório: é o sistema automático
que liga as luzes, tornando-os visíveis durante o dia. Coisa simples,
resultados excepcionais. Reduziu acidentes em 28% no Canadá, 11% na Suécia.
Fábrica de acessórios, a Dalgas disponibiliza para Mitsubishis.
Antigos
– Colocaram
fogo no galpão da Fazenda Esperança onde estavam os carros do Museu Paulista de
Antiguidades Mecânicas, doados e ora na Prefeitura de Caçapava, SP.
Que
coisa...
– A Fazenda será loteada e os prédios centenários seriam restaurados para se
transformar em espaço público, re instalando o Museu. Será que a Prefeitura irá refazer o galpão em estilo inglês, ou
simplificar o projeto do Museu, passando uma moto niveladora sobre os restos?
Gente – Dan Akerson, 64, engenheiro com pós em
economia, CEO e Chairman da GM mundial, o número 1, visita. OOOO No Salão, apresentar o Onix. OOOO
Concede conhecer a mais rentável de suas
filiais. OOOO Carlos Ghosn, 50 e picos, brasileiro,
presidente da Aliança Renault-Nissan, prêmio. OOOO “Presidente de Grupo” Eurostar 2012, (parece modelo de caminhão)
mas é láurea da Automotive News Europe.
OOOO
End. eletrônico: edita@rnasser.com.br - Fax: 55.61.3225.5511
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