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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

QUE OS BRASILEIROS SÃO APAIXONADOS POR CARROS, ISSO NÃO É SEGREDO PARA NINGUÉM. E EMBORA A COBIÇA SEJA PECADO (?) QUEM NÃO DESEJARIA PODER IR PARA O TRABALHO, AO SUPERMERCADO, À PRAIA, MONTADO NUM FERRARI, QUE ATINGE VELOCIDADE MÁXIMA DE 340 KM/H E VAI DE 0 A 100 KM/H, EM 3,4 SEGUNDOS, O AUTOMÓVEL MAIS COBIÇADO DO MUNDO? NO SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO, A FIAT-CHRYSLER, TEM DOIS MODELOS 458 SPIDER EXPOSTOS QUE ENCHEM OS OLHOS E PROVOCAM OS SONHOS MAIS BELOS A QUEM NÃO PODE TOCÁ-LOS...



Carro é sonho de consumo da maioria dos brasileiros. Só assim, se justifica o crescimento mensal das vendas das montadoras e diversas outras fábricas estarem construindo ou decidirem instalar suas linhas de produção no Brasil. A minha jovem professora de natação, é um exemplo disso. Há pouco, depois da aula confessou-me que comprar carro era um sonho que "consegui realizar e estou muito feliz, apesar da despesa que ele me dá". 

Eu imagino quantas pessoas, que como a Kátia, compram carros populares ou até de luxo, mas sonham em ter um Ferrari, modelo a que muito poucos - e não apenas no Brasil, mas por todo o mundo - têm acesso pelo custo elevadíssimo de qualquer desses belos e desejados bólidos construídos com preciosismo na fábrica de Maranello, na Itália.  


A Fiat-Chrysler, dona atual da marca, levou dois Ferraris 458 Spider, vermelhos, para o Salão do Automóvel de São Paulo - que estará aberto até o próximo dia 4 de novembro - que enchem os olhos e de sonhos os milhares de visitantes do certame. 

Esses e os milhões de brasileiros que um dia vibraram com as vitórias de Ayrton Senna, e derramaram lágrimas de dor quando de sua abrupta e estúpida morte, não conseguiram ver o maior piloto da história da F1, na Ferrari. 


Jean Todt, o poderoso chefe da Ferrari, jura que, em 1993, assim que assumiu o comando da equipe, acertou verbalmente a ida de Ayrton Senna para a Ferrari, assim que ele encerrasse o contrato com a Williams. Esse desejo dos brasileiros, porém, materializou-se apenas no quadro “O sonho dourado”, de Paulo Solaris, retratando Senna na Ferrari. 



Na comemoração dos 60 anos da Ferrari, em Silverstone, o sobrinho de Ayrton, Bruno Senna - que hoje corre na F1, pela  Williams, disputou e vendeu as duas provas do Ferrari Challenge - nome dado ao campeonato monomarca no qual os pilotos usam unicamente carros Ferrari F430 Challenge.

Na cobertura do Salão do Automóvel, para o Blog, dei-me ao trabalho de observar as pessoas que embevecidas olhavam os Ferraris nos tronos, cercados, ali a menos de três metros, tão perto, mas sem poderem tocá-los. 


Seus olhos denunciavam o desejo de abrirem as portas, levantar o capô, olhar o motorzão enorme, poderoso dono daquele ronco inconfundível, sentarem-se ao volante, sentir o conforto dos bancos envolventes de competição, verem de perto todos os mostradores, cujos ponteiros registram o trotar dos 570 cavalos, espremidos sob o capô, mas, que deveriam apenas, ao serem olhados, medir a alegria, a emoção de quem se acomodasse no cokpit do bólido. A estética, o estilo, as linhas, as curvas do Ferrari são hipnotizantes.

A Ferrari 458 Spider é a primeira berlinetta do mundo a contar com a arquitetura de motor posterior-central e capota rígida rebaixável. Solução adotada para o carro, de teto rígido descapotável, que se utiliza de um inovador sistema patenteado pela Ferrari. 



Para o máximo de conforto de marcha quando a capota está aberta, o 458 Spider conta com um providencial defletor de ar ― feito de vidro ―, que tem sua altura regulada eletronicamente. Isso faz com que o fluxo de ar seja melhor distribuído pelo interior do carro, permitindo que seus ocupantes possam conversar normalmente. Mesmo que ele esteja andando em velocidades superiores a 200 km/h.
O teto rígido, construído totalmente de alumínio, oferece inúmeros benefícios em relação à tradicional capota de lona. Além de diminuir seu peso em 25 quilos, o tempo da sua abertura ficou reduzido a apenas 14 segundos. Quando baixado, fica perfeitamente integrado ao desenho do carro. Foi projetado para se dobrar e se encaixar em um exíguo espaço existente atrás do compartimento do motor. 



O 458 Spider traz em sua estrutura um motor V8 com injeção direta de combustível, 4.499 cm3 de cilindrada e 570 cv de potência. Esse propulsor recebeu o prêmio internacional Engine of the Year (Motor do Ano) de 2011, que reconhece a excelência do seu desenvolvimento tecnológico no que diz respeito a dirigibilidade, desempenho, eficiência e refinamento de projeto.


Seu sistema de transmissão é constituído pelo célebre câmbio F1 de dupla embreagem e sete marchas, com mudanças feitas por intermédio de borboletas posicionadas no volante. A parte dinâmica do carro é gerenciada pelo sistema E-Diff3, que integra o controle de tração F1-Trac e o ABS de desempenho. A velocidade máxima do 458 Spider é de 320 km/h, e ele vai da imobilidade aos 100 km/h em menos de 3,4 segundos.



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