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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O PRESIDENTE DA FIAT, CLEDORVINO BELINI, FOI ELEITO UM DOS LÍDERES MAIS ADMIRADOS DO BRASIL. NA SOLENIDADE, A PRESIDENTE DILMA CONCLAMOU O EMPRESARIADO A FABRICAR PRODUZ DE BOA QUALIDADE, PORQUE OS BRASILEIROS AO ENTRAREM NA CLASSE MÉDIA FICAM CADA VEZ MAIS EXIGENTES


O presidente da Fiat, Cledorvino Belini (à direita na foto acima), foi mais uma vez eleito um dos líderes mais admirados do Brasil. Ele recebeu o prêmio das mãos do economista Luis Gonzaga Belluzzo, consultor editorial da Carta Capital. Esta foi a 15ª edição do prêmio “As Empresas Mais Admiradas no Brasil”, promovida pela revista CartaCapital. A cerimônia de premiação reuniu centenas de empresários e líderes políticos em São Paulo, e contou com a presença da presidente Dilma Rousseff.

A presidente Dilma Rousseff confessou estranhar a discussão em torno decisão do governo federal ter priorizado o consumo em detrimento do desenvolvimento do País. "O Brasil é respeitado internacionalmente não apenas por ter uma população pacífica, mas porque, na contramão da tendência econômica mundial, retirou da miséria uma população do tamanho da Argentina e a incluiu no mercado de consumo", defendeu.

A presidente conclamou o empresariado a se adaptar a essa transformação da sociedade brasileira e previu: “essa classe média ficará cada vez mais exigente no que se refere à qualidade dos serviços. A defesa do consumidor é um dos elementos políticos dos mais importantes. E é importante que tenhamos consciência de que os serviços entregues ao consumidor, do governo ou da iniciativa privada, sejam de qualidade”.

Dilma voltou a criticar as medidas recessivas dos países desenvolvidos incapazes, segundo ela, de construir uma resposta adequada à turbulência econômica. “A opção por políticas fiscais ortodoxas e a opção por uma austeridade compulsiva têm produzido mais recessão e mais desemprego. Mas, sobretudo, produz muita desesperança entre os que veem seus direitos reduzidos depois de conquistados.”

Como havia feito na semana passada na Assembleia Geral da ONU, ela rebateu as críticas sobre possíveis medidas protecionistas adotadas pelo governo para proteger a sua indústria. Fez menção à política monetária expansionista dos países ricos que, segundo ela, produz desequilíbrio nas taxas de cambio, afeta as moedas dos emergentes e dificulta a competitividade das exportações.

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