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sexta-feira, 31 de maio de 2013

CHEVROLET RENOVA COM EMERSON FITTIPALDI CONTRATO QUE COMEÇOU HÁ MAIS DE 20 ANOS. O PILOTO FOI BICAMPEÃO MUNDIAL DA F1, CAMPEÃO DA FÓRMULA INDY E VENCEU DUAS VEZES AS 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS E O PRÊMIO DE UM MILHÃO DE DÓLARES

Texto de Beatriz Matarazzo


A Chevrolet renovou, por mais dois anos (até o final de 2015), o contrato com Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de Fórmula 1, campeão mundial da Fórmula Indy, e duas vezes vencedor das 500 milhas de Indianapolis. 

Emerson vai continuar como embaixador da marca, participando de eventos, ações de marketing e comunicação. 

Emerson Fittipaldi e a General Motors têm uma parceria de sucesso há mais de 20 anos, quando Fittipaldi venceu as 500 Milhas de Indianápolis pela primeira vez em 1989, com motor Chevrolet. 



Neste mesmo ano, foi campeão da Fórmula Indy, nos Estados Unidos, a bordo de seu Penske Chevrolet PC-18 nº 20. Para comemorar o feito naquele ano, o piloto e a Chevrolet lançaram no Brasil o Monza EF500, o primeiro veículo com injeção eletrônica no Brasil e hoje peça de colecionador.



Para celebrar o Projeto Fittipaldi 40 anos, a Chevrolet lançou, no final de 2010, a série especial Omega Fittipaldi 2011. 

O Chevrolet Omega, importado da Austrália desde 1998, foi um dos grandes destaques da 26ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2010. 

"Fico muito feliz em continuar a parceria com a Chevrolet que tenho há mais de 20 anos. Nos últimos dois anos trabalhamos em grandes projetos, como, por exemplo, o lançamento do Omega, que levou meu sobrenome e foi um grande sucesso e uma honra para mim", destaca Emerson Fittipaldi, campeão de Fórmula 1 e ícone da Fórmula Indy. 

"A marca Chevrolet assim como o Emerson, possuem em comum uma trajetória de sucesso, motivo pelo qual optamos por continuar com esta parceria vitoriosa", finaliza Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil.


Trajetória de um campeão




Emerson Fittipaldi entrou no automobilismo como mecânico do kart de seu irmão mais velho, Wilson Fittipaldi Jr. 

Em 1967, aos 21 anos, conquistou o campeonato brasileiro de Fórmula V. Dois anos depois, após competir num carro construído por ele mesmo, Emerson mudou-se para a Inglaterra disposto a iniciar carreira internacional. 

Seu sucesso internacional começou, em 1969, na Fórmula 3 inglesa, onde venceu o campeonato. 

Após uma rápida passagem pela Fórmula 2, no início de 1970, Colin Chapman, o legendário fundador da escuderia Lotus, abriu-lhe as portas da Fórmula 1, ao volante do modelo 49C, que levou Graham Hill a seu bicampeonato, em 1968. 

Os primeiros três pontos vieram na corrida seguinte e a primeira vitória aconteceu na quarta prova disputada: o GP dos Estados Unidos, em Watkins Glen, ao volante de uma Lotus 72. 

Em 1972, a bordo da Lotus 72 "John Player Special", Fittipaldi conseguiu a primeira pole, em Mônaco, e o primeiro título, em Monza, duas provas antes do fim. 


Aos 25 anos, Emerson tornou-se o mais jovem campeão da F1, recorde que permaneceu durante mais de trinta anos. 

A primeira vitória de Emerson num GP Brasil aconteceu logo na sua primeira edição oficial, em 1973, em Interlagos. Naquele ano Fittipaldi foi vice-campeão mundial. 

O segundo título veio em 1974, pilotando a McLaren M23. Após outro vice-campeonato, em 1975. 


Em 1976, Emerson foi para a Copersucar, equipe brasileira montada pelo irmão Wilson. 

O bicampeão subiu ao pódio da F1 pela última vez, em 30 de março de 1980, pela então equipe Fittipaldi. 

Após três anos fora das pistas, Emerson voltou a correr, em 1984. Estreou na Fórmula Indy, em abril, pilotando um March/Cosworth. 

A primeira vitória veio, em 1985, em Michigan, com a equipe Patrick Racing. 

Em 1986, conseguiu a primeira pole, em Portland, e também a primeira vitória em circuito de rua, em Elkhart Lake. 


O título na categoria foi conquistado em 1989, com cinco vitórias, entre elas, a da tradicional 500 Milhas de Indianápolis, conquista que repetiu em 1993.

A bordo do Penske PC-18 nº 20 com motor Chevrolet, preparado pela Patrick Racing. Em 1990, o campeão levou o nº 1 para a equipe Marlboro Penske/Chevy e foi pole na Indy 500 e Marlboro 500. 

A associação com a equipe Hogan Penske, em 1996, foi interrompida na segunda volta do GP Marlboro 500, em Michigan, onde Emerson sofreu seu mais grave acidente em quase 30 anos de automobilismo. 

Bateu violentamente contra o muro de proteção e fraturou a sétima vértebra cervical.

Fittipaldi decidiu abandonar de vez as pistas, aos 50 anos, com dois títulos mundiais de F1, um de F-Indy, e mais de trezentas vitorias em sua carreira, 11 temporadas na Fórmula 1 e outras 13, na Fórmula Indy.


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