Prefeitos, corram
És prefeito de cidade no Sudeste, Sul? Tens interesse em implantar fábrica de automóveis em teu município? Achas que será bom para todos, incluindo para as próximas eleições ? Então, prezado alcaide, corre.
A Mercedes-Benz começou a tabular dados para escolher local para sua próxima usina, e produzir a nova família Classe A. Foca nas regiões Sudeste e Sul considerando logística, facilidades de transporte, rapidez para instalação - mas, naturalmente, considera incentivos.
Rio de Janeiro não quer perder a vez de ampliar o polo automobilístico de Resende e Porto Real e acena, sugerindo se instale ao lado da fábrica da Nissan, em implantação.
O governo de Minas, onde, em Juiz de Fora, está a antiga fábrica do Classe A e agora de caminhões, idem, sugerindo Montes Claros. Mas a Mercedes não quer ir para o Norte, preferindo menor distância de portos.
Fosse eu prefeito de Joinville, SC, exumaria a proposta feita há década e meia, quando a cidade estava cotadíssima para receber a fábrica, perdendo-a, na mesa de decisão, para os mineiros.
Alemães da Mercedes estão cismadíssimos com a decisão da BMW, seu competidor frontal em automóveis, em instalar-se em Araquari, onde o governo federal prometeu fazer aeroporto intermodal, para passageiros e carga, e estrada direta ao porto de São Francisco do Sul.
Não será apenas uma fábrica, mas a fábrica de automóveis Mercedes na América Latina. Considere-se o presidente mundial, de mandato renovado para retomar a liderança em vendas de automóveis, e o novo presidente local, um homem de automóveis, ex-diretor mundial de Marketing do setor. Não virá a passeio, nem para encerrar carreira.
Assim, prefeitos, aviem-se, pois, decisão em máximos três meses.
Mercedes Classe A procura local para fábrica.
O Touro, cinquentão, filho da raiva
A Lamborghini comemora nesta semana 50 anos como fabricante de automóveis de grande performance. Italiana, indústria de trocadores de calor e fabricava pequeno trator, o Carioca.
Dizem as lendas de época, que Ferrucio Lamborghini, número 1 do negócio, bem sucedido, proprietário de Ferraris, teria procurado Enzo idem, outro industrial, com o mesmo perfil, self made man e igualmente cabeça dura, para reclamar de alguns pontos do carro e sugerir mudanças.
Não foi bem recebido, e Ferrari ter-lhe-ia dito que, se não gostasse, construísse um carro a seu gosto.
Lamborghini não gostou, e foi à contestação. Reuniu o de melhor em projetistas de motores, chassis e carrocerias, sugeriu a logo como sendo um touro espanhol Miura, capaz de acabar com cavalinhos empinando na porta de Ferrari e Porsche.
O primeiro modelo foi o 350GT, logo substituído pelo 400.
Cresceu bastante, fez variável curiosíssima de veículo todo terreno. Nos primeiros quarenta anos, a média de 250 unidades/ano, marcando-se em especial pelo talhe vigoroso das linhas e as marcantes portas articuladas a 90 graus do Countach.
Há anos se meteu em problemas financeiros por desídia com a base do negócio, os tratores, dedicando-se aos automóveis e seu mundo charmoso.
Há tempos, a Volkswagen a adquiriu através da Audi, manteve a engenharia, a criatividade, mas botou ordem no produto e na construção. É o melhor dos mundos automobilísticos: desenho italiano, construção alemã.
Para comemorar o aniversário, evento de porte: 350 unidades da marca, numa fila de 4,4 km, percorrem 1.200 km na Itália, de Milão a Sant’Agata Bolognese, onde fica a fábrica, reunindo amplo leque. Do pioneiro 350GT ao Calà, protótipo de 1995, e o Veneno, recém lançado e festivo em exclusivas três unidades.
O touro espanhol, símbolo da Lamborghini. Anti cavalinhos
13 de maio, o Dia do Automóvel
Poucos sabem, mas o 13 de maio além de marcar o fim da escravatura, também assinala o Dia do Automóvel, data séria e formal, como define o Decreto 24.224, de 11 de maio de 1934.
Razão é a inauguração, à data e em 1926, da primeira estrada pavimentada no Brasil, ligando a Raiz da Serra, proximidades de Xerém, Duque de Caxias, a Petrópolis, RJ.
O ato, assinado por Getúlio Vargas, ditador, pegava carona em iniciativa alheia. A estrada pavimentava a ligação da baixada a Petrópolis através da serra.
Dita a Cidade Imperial, pois lá o Imperador Pedro II tinha casa de veraneio e de ausências às intrigas da Corte. Era, então, local chique, distinguido para veraneio e fuga do calor carioca.
A estrada, copiando as estadunidenses, não utilizava asfalto – que o país não produzia -, mas placas de concreto – cujo cimento o país também importava, era iniciativa do Automóvel Clube do Brasil, sociedade montada para reunir e promover o uso dos veículos automotores, então misto de símbolo de poder com equipamento de locomoção.
O Rio de Janeiro era a Capital Federal, tinha poder, e o exerceu sobre Washington Luíz, paulista, presidente, cujo lema, à época do país sem ligações rodoviárias, vinha sendo o vitorioso "Governar é construir estadas."
Com frota de quase 20 mil veículos - 3/4 de automóveis e o restante de caminhões -, para que o carioca de posses fosse a Petrópolis, ou vencia os lamaçais da Baixada Fluminense, as valas e as crateras da Serra, ou apelava para a incoerência da praticidade: colocava o automóvel numa prancha da Estrada de Ferro Leopoldina - também pioneira -, usava o vagão Pullman e fazia a viagem de trem.
A imprensa desancou o governo que apoiou o investimento dos sócios do Automóvel Club e a estrada foi feita.
A data vinha sendo comemorada, quando instituída durante o "IV Congresso Nacional de Estradas de Rodagem", realizado no Rio de Janeiro na última semana de 1926, e o Chefe do Governo Provisório dos Estados Unidos do Brasil, nome para explicar o estado ditatorial, aproveitou a oportunidade e instituiu a data, como "Dia do Automóvel e da Estrada de Rodagem".
A estrada, copiando as estadunidenses, não utilizava asfalto – que o país não produzia -, mas placas de concreto – cujo cimento o país também importava, era iniciativa do Automóvel Clube do Brasil, sociedade montada para reunir e promover o uso dos veículos automotores, então misto de símbolo de poder com equipamento de locomoção.
O Rio de Janeiro era a Capital Federal, tinha poder, e o exerceu sobre Washington Luíz, paulista, presidente, cujo lema, à época do país sem ligações rodoviárias, vinha sendo o vitorioso "Governar é construir estadas."
Com frota de quase 20 mil veículos - 3/4 de automóveis e o restante de caminhões -, para que o carioca de posses fosse a Petrópolis, ou vencia os lamaçais da Baixada Fluminense, as valas e as crateras da Serra, ou apelava para a incoerência da praticidade: colocava o automóvel numa prancha da Estrada de Ferro Leopoldina - também pioneira -, usava o vagão Pullman e fazia a viagem de trem.
A imprensa desancou o governo que apoiou o investimento dos sócios do Automóvel Club e a estrada foi feita.
A data vinha sendo comemorada, quando instituída durante o "IV Congresso Nacional de Estradas de Rodagem", realizado no Rio de Janeiro na última semana de 1926, e o Chefe do Governo Provisório dos Estados Unidos do Brasil, nome para explicar o estado ditatorial, aproveitou a oportunidade e instituiu a data, como "Dia do Automóvel e da Estrada de Rodagem".
Com o tempo sobrou apenas para o automóvel. As mazelas da construção e desconstrução, os escândalos do setor não merecem festa.
Migrará para o Brasil na dependência de projetos de exportação, ou por exigências legais de baixas emissões.
Padrão – A Polícia de Dubai incorporou outro veículo apto a perseguições no país de elevada renda e capacidade aquisitiva: Aston Martin One-77 – apenas este numeral produzido. Motor V12, 7.3 litro, 750 cv de potência.
Falta - Na frota há Lamborghini Aventator, Ferrari FF – tração quatro rodas, Bentley Continental GT, Mercedes-Benz SLS AMG. Próximo? Imagine Bugatti Veyron… Coisa proporcional à renda.
Canhão – A Audi começa a vender localmente o que chama de “veloz perua”, a Avant RS4. R indica disposição extra, S a tração nas 4 rodas.
A combinação, motor V8 4.2, injeção direta, 420 cv, turbo, câmbio de duas embreagens e sete velocidades, acelera de 0 a 100 km/h em 4,7s. R$ 438,7 mil.
O que é, o que é? – Ante falta de agenda ou de interesse da presidente Dilma ir à pedra fundamental ou festividade no canteiro de obras da fábrica Fiat em Goiana, Pe, Sérgio Marchionne, presidente mundial veio a ela.
Para o que? - Coisa contida, levou papel espartano, informando turbinar investimentos no Brasil: R$ 15B entre 2013 e 2016.
O que? – Sem declarar produtos, franciscano comunicado sequer informou a decisão de fazer fábrica de colheitadeiras em Montes Claros, nordeste de Minas.
Diz, inovará; desenvolverá novos produtos e tecnologias; melhorará processos; expandirá a capacidade produtiva; construirá novas linhas de produção.
– Do encontro também nada surgiu em resposta a versões sobre a aposentadoria de Cledorvino Belini, nº 1 da empresa para América Latina.
Diz-se, quer emprego mais calmo, tipo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, onde corre uma de suas invenções, o Inovar Auto. Substituiria o ministro Fernando Pimentel se candidato ao governo de Minas.
Mineirês - Curiosamente, seu projetado substituto, Vilmar Fistarol, estava na reunião com Marchione e Belini. Autoridade, mas presença tematicamente graciosa, e nada a ver com o encontro – ele comanda as compras mundiais. Coisa de Minas, onde tudo pode acontecer, inclusive nada ...
Grande – Segmento no Brasil considerado de veículos grandes, o do Ford Fusion retornou à liderança. Vendeu 924 unidades em abril, 61,3% da classe.
Equilíbrio entre o motor 2.0 turbo e o 2.5 flex, separados por R$ 7 mil. Consumidor pouco entende do riscado. O Turbo deveria ter enorme vantagem.
Mudança - Fiat Freemont muda em junho. Transmissão automática com seis velocidades. Nada muda e muda tudo. As duas marchas adicionais melhoram substancialmente o prazer em dirigir.
Dançamos – A indefinição do governo brasileiro quanto ao programa Inovar Auto foi razão citada pela Audi para optar pelo México para sua fábrica latino-americana, onde declarou ter encontrado clima ideal, relata o bom sítio Autofato.com.br.
Situação – A decisão considerou os temores dos índices atuais, inflação sem gestão, balança comercial deficitária, mas o principal parece inconsistência em planejamento, o excesso de palpites e a ausência de densidade em planos e projetos para o futuro. No México, a Audi quer fazer 150 mil unidades anuais.
Mercado – Curiosidades do mercado argentino. Vendas de abril mostraram líderes Peugeot 207 e Renault Clio, modelos antigos desbancaram outro mais antigo, o Chevrolet Classic. Única novidade, Ford EcoSport, 4º. em vendas.
Alfa – Para cutucar alfistas brasileiros, sem acesso à marca, informa-se, os hermanos compraram 70 Alfa Romeo entre MiTo e Giulietta no mês passado.
Varejo – Na arrancada de promoções buscando incumprida projeção de vendas, nova campanha de varejo, “Todas em Uma Chevrolet”, o ator Rodrigo Faro chama atenções para os 10 novos modelos lançados em ano e meio. Criada pela agência Salles Chemistri, da rede Publicis.
P’ra valer – Hoje maior montadora de caminhões na América Latina, a MAN implanta Parque de Fornecedores para facilitar processos e aumentar capacidade industrial. Meritor e Suspensys estão em 10.000 m2 nas instalações da MAN, e Maxion, Master e Rassini irão até o fim do ano.
Processo – A MAN comprou a VW Caminhões, que em Resende, RJ, implantou sistema prático de montagem de veículos, o Consórcio Modular.
Por ele o fornecedor se instala na fábrica do cliente e agrega seus componentes ao produto. Quer produzir 100 mil unidades/ano.
Ao quadrado – Em Curitiba, PR, a segunda concessionária brasileira para vender produtos AMG. É dos melhores mercados nacionais para artigos caros. AMG é o braço esportivo-performático da Mercedes-Benz, melhoradora da disposição dos carros da marca. Mercedes AMG é o charme do charme.
E agora? - Dentre as irresponsabilidades acobertadas da administração pública está o fim do autódromo do Rio de Janeiro.
Seccionado, mutilado, inutilizado, foi tomado pelo Estado para fazer alguma arena esportiva para as Copas. Copa é palavra mágica.
Solução – A enorme área na valorizada Barra da Tijuca e arredores, foi trocada por campo suburbano, do Exército.
Agora, descobriram, é local de exercício de fogo de guerra. Contém incontável número de bombas não detonadas, classificado como de risco máximo de explosão.
E? - É um perigo angolano enclavado no Rio de Janeiro. Militares calculam 18 anos de riscos para limpar a área, e ninguém falou em devolver o autódromo antigo, em terreno doado por particular para o específico fim. A propósito, o projeto do governo carioca, sem trocadilho, é uma bomba.
Escola – Indicação entre 35 mil universitários de todo o País, o Hyundai HB 20 foi escolhido o “Carro Universitário do Ano”. Antes foram Peugeot 206, VW Fox, GM Agile e Fiat Novo Palio.
Ó Dúvida – Tens Ferrari com alguns anos de uso, quilometragem mínima, e não sabes o que fazer para não seres apagado em charme e atração pela compra de modelos mais novos por seus amigos e turma? Leve-a a Pebble Beach.
Clareando – Não para estar exposto no super concurso de hiper elegância, pois, aí, brasileiros nunca expuseram. Mas há quebra galho latino: Concorso Italiano, um dos eventos do fim de semana na festiva península de Monterey, CA, EUA.
Fácil – O Concorso, aberto a carros italianos é, dir-se-ia, meia boca, mezza bocca, e aceita-os até 2004. Você inscreve o seu automóvel, embarca-o em avião da Delta ou Korean Airlines, pousa em Los Angeles, pega a Route One e bordeja a costa californiana, fazendo charme com a brasileira placa de licença.
Charme - Para dar mais sustança à aventura, inscreva-o para ser julgado. Júri profissional, regras das associações Ferrari, o relatório custa apenas US$ 35. À volta, entre dizer que seu Ferrari esteve em Pebble Beach – mesmo que tenha sido no estacionamento – e charutos, conhaques, e o desconhecimento da turma, você pode, descuidada e como quem nada quer, deixar o papel sobre a mesa. A prova do charme. A fim? www.concorso.com
Gente – Eduardo Hiroshi, 35, jornalista, foi-se. OOOO Profissional de qualidade, editava o suplemento Máquinas do paulistano jornal Agora, com larga experiência em assessorias de imprensa. OOOO Invulgar capacidade analítica e surpreendente competência para fazer graça, mesmo sendo contido, comportado e nissei. OOOO Decidiu ir-se antes do combinado. OOOO
O Senhor Volkswagen
Wolfgang Sauer assumiu a presidência da Volkswagen do Brasil, em 1973. Vinha da Bosch e deveria se dedicar ao futuro da empresa.
Sucedia a Fritz Schultz-Wenk, implantador da marca; Rudolf Leiding, promovido a presidente mundial, e Werner Schmidt, de breve passagem, eleito diretor na matriz.
Tinha então 37 anos. Simpático, objetivo, articulado, a missão era manter liderança, crescimento e lucros.
Recebeu o lançamento do Passat, acertou as inconsistências da primeira série, esticou a vida dos produtos com motor refrigerado por ar, incluindo fazer o Variant II, inexistente no mundo.
Corajoso, bancou criar nova família automobilística para o Brasil, inexistente no mundo, a do Gol. Projeto local e líder por décadas, garantidor de bons resultados para a montadora e sua rede. É o primeiro projeto exclusivo no País.
Fez negócios interessantes. Entrou num ônibus, cruzou o deserto e exportou Passat's quarto portas para o Iraque, pagos em petróleo à Petrobrás.
Depois, quando o mercado dos EUA se decepcionou com o Yugo, levou o Voyage aos estadunidenses. É o único carro brasileiro para lá exportado em larga escala. Aqui não teve êxito para fazer o jipe VW 181.
Era interlocutor confiável, assim visto pelo governo como referência no setor. Juntou VW e Ford, na Autolatina, e conduziu a empresa até 1993.
Foi-se recente e subitamente, em pleno gás e novos negócios, como a construção de fábrica de semi-condutores para o grupo de Eike Batista. Dias antes, havia lançado livro sobre sua história e com o título da matéria.
Rio-Petrópolis, construção pelos sócios do Automóvel Clube
Roda-a-Roda
Chegou – A Ford anunciou outro motor da família turbinada EcoBoost. É 1.5 quatro cilindros, todo em alumínio, 16 válvulas com variador de abertura, injeção direta e turbo. Produção na Ásia. Migrará para o Brasil na dependência de projetos de exportação, ou por exigências legais de baixas emissões.
Padrão – A Polícia de Dubai incorporou outro veículo apto a perseguições no país de elevada renda e capacidade aquisitiva: Aston Martin One-77 – apenas este numeral produzido. Motor V12, 7.3 litro, 750 cv de potência.
Falta - Na frota há Lamborghini Aventator, Ferrari FF – tração quatro rodas, Bentley Continental GT, Mercedes-Benz SLS AMG. Próximo? Imagine Bugatti Veyron… Coisa proporcional à renda.
Canhão – A Audi começa a vender localmente o que chama de “veloz perua”, a Avant RS4. R indica disposição extra, S a tração nas 4 rodas.
A combinação, motor V8 4.2, injeção direta, 420 cv, turbo, câmbio de duas embreagens e sete velocidades, acelera de 0 a 100 km/h em 4,7s. R$ 438,7 mil.
O que é, o que é? – Ante falta de agenda ou de interesse da presidente Dilma ir à pedra fundamental ou festividade no canteiro de obras da fábrica Fiat em Goiana, Pe, Sérgio Marchionne, presidente mundial veio a ela.
Para o que? - Coisa contida, levou papel espartano, informando turbinar investimentos no Brasil: R$ 15B entre 2013 e 2016.
O que? – Sem declarar produtos, franciscano comunicado sequer informou a decisão de fazer fábrica de colheitadeiras em Montes Claros, nordeste de Minas.
Diz, inovará; desenvolverá novos produtos e tecnologias; melhorará processos; expandirá a capacidade produtiva; construirá novas linhas de produção.
– Do encontro também nada surgiu em resposta a versões sobre a aposentadoria de Cledorvino Belini, nº 1 da empresa para América Latina.
Diz-se, quer emprego mais calmo, tipo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, onde corre uma de suas invenções, o Inovar Auto. Substituiria o ministro Fernando Pimentel se candidato ao governo de Minas.
Mineirês - Curiosamente, seu projetado substituto, Vilmar Fistarol, estava na reunião com Marchione e Belini. Autoridade, mas presença tematicamente graciosa, e nada a ver com o encontro – ele comanda as compras mundiais. Coisa de Minas, onde tudo pode acontecer, inclusive nada ...
Grande – Segmento no Brasil considerado de veículos grandes, o do Ford Fusion retornou à liderança. Vendeu 924 unidades em abril, 61,3% da classe.
Equilíbrio entre o motor 2.0 turbo e o 2.5 flex, separados por R$ 7 mil. Consumidor pouco entende do riscado. O Turbo deveria ter enorme vantagem.
Mudança - Fiat Freemont muda em junho. Transmissão automática com seis velocidades. Nada muda e muda tudo. As duas marchas adicionais melhoram substancialmente o prazer em dirigir.
Dançamos – A indefinição do governo brasileiro quanto ao programa Inovar Auto foi razão citada pela Audi para optar pelo México para sua fábrica latino-americana, onde declarou ter encontrado clima ideal, relata o bom sítio Autofato.com.br.
Situação – A decisão considerou os temores dos índices atuais, inflação sem gestão, balança comercial deficitária, mas o principal parece inconsistência em planejamento, o excesso de palpites e a ausência de densidade em planos e projetos para o futuro. No México, a Audi quer fazer 150 mil unidades anuais.
Mercado – Curiosidades do mercado argentino. Vendas de abril mostraram líderes Peugeot 207 e Renault Clio, modelos antigos desbancaram outro mais antigo, o Chevrolet Classic. Única novidade, Ford EcoSport, 4º. em vendas.
Alfa – Para cutucar alfistas brasileiros, sem acesso à marca, informa-se, os hermanos compraram 70 Alfa Romeo entre MiTo e Giulietta no mês passado.
Varejo – Na arrancada de promoções buscando incumprida projeção de vendas, nova campanha de varejo, “Todas em Uma Chevrolet”, o ator Rodrigo Faro chama atenções para os 10 novos modelos lançados em ano e meio. Criada pela agência Salles Chemistri, da rede Publicis.
P’ra valer – Hoje maior montadora de caminhões na América Latina, a MAN implanta Parque de Fornecedores para facilitar processos e aumentar capacidade industrial. Meritor e Suspensys estão em 10.000 m2 nas instalações da MAN, e Maxion, Master e Rassini irão até o fim do ano.
Processo – A MAN comprou a VW Caminhões, que em Resende, RJ, implantou sistema prático de montagem de veículos, o Consórcio Modular.
Por ele o fornecedor se instala na fábrica do cliente e agrega seus componentes ao produto. Quer produzir 100 mil unidades/ano.
Ao quadrado – Em Curitiba, PR, a segunda concessionária brasileira para vender produtos AMG. É dos melhores mercados nacionais para artigos caros. AMG é o braço esportivo-performático da Mercedes-Benz, melhoradora da disposição dos carros da marca. Mercedes AMG é o charme do charme.
E agora? - Dentre as irresponsabilidades acobertadas da administração pública está o fim do autódromo do Rio de Janeiro.
Seccionado, mutilado, inutilizado, foi tomado pelo Estado para fazer alguma arena esportiva para as Copas. Copa é palavra mágica.
Solução – A enorme área na valorizada Barra da Tijuca e arredores, foi trocada por campo suburbano, do Exército.
Agora, descobriram, é local de exercício de fogo de guerra. Contém incontável número de bombas não detonadas, classificado como de risco máximo de explosão.
E? - É um perigo angolano enclavado no Rio de Janeiro. Militares calculam 18 anos de riscos para limpar a área, e ninguém falou em devolver o autódromo antigo, em terreno doado por particular para o específico fim. A propósito, o projeto do governo carioca, sem trocadilho, é uma bomba.
Escola – Indicação entre 35 mil universitários de todo o País, o Hyundai HB 20 foi escolhido o “Carro Universitário do Ano”. Antes foram Peugeot 206, VW Fox, GM Agile e Fiat Novo Palio.
Ó Dúvida – Tens Ferrari com alguns anos de uso, quilometragem mínima, e não sabes o que fazer para não seres apagado em charme e atração pela compra de modelos mais novos por seus amigos e turma? Leve-a a Pebble Beach.
Clareando – Não para estar exposto no super concurso de hiper elegância, pois, aí, brasileiros nunca expuseram. Mas há quebra galho latino: Concorso Italiano, um dos eventos do fim de semana na festiva península de Monterey, CA, EUA.
Fácil – O Concorso, aberto a carros italianos é, dir-se-ia, meia boca, mezza bocca, e aceita-os até 2004. Você inscreve o seu automóvel, embarca-o em avião da Delta ou Korean Airlines, pousa em Los Angeles, pega a Route One e bordeja a costa californiana, fazendo charme com a brasileira placa de licença.
Charme - Para dar mais sustança à aventura, inscreva-o para ser julgado. Júri profissional, regras das associações Ferrari, o relatório custa apenas US$ 35. À volta, entre dizer que seu Ferrari esteve em Pebble Beach – mesmo que tenha sido no estacionamento – e charutos, conhaques, e o desconhecimento da turma, você pode, descuidada e como quem nada quer, deixar o papel sobre a mesa. A prova do charme. A fim? www.concorso.com
Gente – Eduardo Hiroshi, 35, jornalista, foi-se. OOOO Profissional de qualidade, editava o suplemento Máquinas do paulistano jornal Agora, com larga experiência em assessorias de imprensa. OOOO Invulgar capacidade analítica e surpreendente competência para fazer graça, mesmo sendo contido, comportado e nissei. OOOO Decidiu ir-se antes do combinado. OOOO
O Senhor Volkswagen
Wolfgang Sauer assumiu a presidência da Volkswagen do Brasil, em 1973. Vinha da Bosch e deveria se dedicar ao futuro da empresa.
Sucedia a Fritz Schultz-Wenk, implantador da marca; Rudolf Leiding, promovido a presidente mundial, e Werner Schmidt, de breve passagem, eleito diretor na matriz.
Tinha então 37 anos. Simpático, objetivo, articulado, a missão era manter liderança, crescimento e lucros.
Recebeu o lançamento do Passat, acertou as inconsistências da primeira série, esticou a vida dos produtos com motor refrigerado por ar, incluindo fazer o Variant II, inexistente no mundo.
Corajoso, bancou criar nova família automobilística para o Brasil, inexistente no mundo, a do Gol. Projeto local e líder por décadas, garantidor de bons resultados para a montadora e sua rede. É o primeiro projeto exclusivo no País.
Fez negócios interessantes. Entrou num ônibus, cruzou o deserto e exportou Passat's quarto portas para o Iraque, pagos em petróleo à Petrobrás.
Era interlocutor confiável, assim visto pelo governo como referência no setor. Juntou VW e Ford, na Autolatina, e conduziu a empresa até 1993.
Foi-se recente e subitamente, em pleno gás e novos negócios, como a construção de fábrica de semi-condutores para o grupo de Eike Batista. Dias antes, havia lançado livro sobre sua história e com o título da matéria.
Sauer, o senhor Volkswagen.
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