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quinta-feira, 9 de maio de 2013

IMPORTADOS REGISTRAM QUEDA DE 6,9% EM ABRIL E OS IMPORTADOS ESTACIONARAM NA CASA DOS 3%. NO QUADRIMESTRE, A QUEDA É DE MAIS DE 25%. JÁ A VENDA DOS CARROS NACIONAIS AUMENTOU.


 
Flávio Padovan, presidente da ABEIVA, adiantou que se quadro atual se mantiver, no final do primeiro semestre, a projeção de vendas para este ano será revisada.

A Abeiva ― Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores informa que os dados de emplacamento de automóveis importados, em abril, registrou queda de 6,9% (11.097 unidades) em relação ao mesmo mês de 2012 (11.917). 

Com o fechamento do 1º quadrimestre do ano, a entidade acumula queda de 25,5% (com 35.314 unidades em 2013 ante os 47.377 do mesmo período de 2012).


O mercado interno ― emplacamento total de automóveis no Brasil ―, por sua vez, registrou crescimento de 29,3%, em abril, diante do mesmo período do ano passado. 

Foram registradas 316.705 unidades emplacadas contra 244.856 em abril de 2012. No acumulado, o mercado total assinala crescimento de 8,5%: 1.104.4013 unidades contra 1.017.542 unidades.


Os emplacamentos realizados por associadas à Abeiva em abril, de 11.097 unidades, apresentaram crescimento de 36% se comparados com o mês de março último (8.161 unidades). 

“Porém, esta comparação fica muito prejudicada porque as vendas em março foram muito fracas e significaram um ponto fora da curva. Ou seja, em abril, houve uma recuperação ante o fraco desempenho de março”, contabilizou Flavio Padovan, presidente da Abeiva.


“Se analisarmos somente o comportamento dos dados de emplacamentos de veículos importados, em abril, a participação das associadas à Abeiva voltou a subir. Foi para 16,1%, enquanto os importados pela Anfavea caíram para 83,4%”, informa Padovan.

Ele acredita que o market share dos importados da Abeiva tem sido favorável em função do esgotamento temporário das cotas do México, o que reduziu o volume de vendas dos importados das montadoras.

De qualquer maneira, na avaliação de Padovan, “é importante ressaltar que a participação dos importados pela Abeiva sobre o total do mercado brasileiro estacionou na casa de 3%, um patamar extremamente baixo. 

No mês de abril, a nossa participação ficou em 3,5% e no quadrimestre de 3,2%. Esses percentuais mostram claramente as consequências danosas do diferencial de 30 pontos a mais no IPI para os carros importados, mesmo considerando as cotas que isentam parcialmente o aumento do imposto”.


“A permanecer com esse quadro, no final do primeiro semestre deveremos revisar a nossa projeção de vendas para este ano, que até agora estamos mantendo em 150 mil unidades", anunciou Padovan. 

O presidente da Abeiva disse que "torcemos para que os próximos meses tragam resultados bem melhores, seguindo a recuperação verificada no mês de abril e, com isso, possamos confirmar a projeção de 150 mil unidades".

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