Flávio Padovan, presidente da ABEIVA, adiantou que se quadro atual se mantiver, no final do primeiro semestre, a projeção de vendas para este ano será revisada.
A Abeiva ― Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores informa que os dados de emplacamento de automóveis importados, em abril, registrou queda de 6,9% (11.097 unidades) em relação ao mesmo mês de 2012 (11.917). Com o fechamento do 1º quadrimestre do ano, a entidade acumula queda de 25,5% (com 35.314 unidades em 2013 ante os 47.377 do mesmo período de 2012).
Foram registradas 316.705 unidades emplacadas contra 244.856 em abril de 2012. No acumulado, o mercado total assinala crescimento de 8,5%: 1.104.4013 unidades contra 1.017.542 unidades.
“Porém, esta comparação fica muito prejudicada porque as vendas em março foram muito fracas e significaram um ponto fora da curva. Ou seja, em abril, houve uma recuperação ante o fraco desempenho de março”, contabilizou Flavio Padovan, presidente da Abeiva.
Ele acredita que o market share dos importados da Abeiva tem sido favorável em função do esgotamento temporário das cotas do México, o que reduziu o volume de vendas dos importados das montadoras.
De qualquer maneira, na avaliação de Padovan, “é importante ressaltar que a participação dos importados pela Abeiva sobre o total do mercado brasileiro estacionou na casa de 3%, um patamar extremamente baixo.
No mês de abril, a nossa participação ficou em 3,5% e no quadrimestre de 3,2%. Esses percentuais mostram claramente as consequências danosas do diferencial de 30 pontos a mais no IPI para os carros importados, mesmo considerando as cotas que isentam parcialmente o aumento do imposto”.
O presidente da Abeiva disse que "torcemos para que os próximos meses tragam resultados bem melhores, seguindo a recuperação verificada no mês de abril e, com isso, possamos confirmar a projeção de 150 mil unidades".
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