EcoSport da Honda, só em 2014.
No Salão o Adventure
Frustrou-se
a expectativa da apresentação pela Honda no Salão do Automóvel, outubro, SP, do
conceito de um pequeno utilitário esportivo. Seria baseado na nova plataforma
do Fit.
Virá, mas ao final de 2014, após a apresentação do novo Fit. A
plataforma também servirá ao novo sedã pequeno de três volumes, a grosso modo
substituto do City - embora possa manter a denominação, em idéia de
continuidade.
O
pequeno SUV (Suve?) adensará a concorrência, alinhando-se ao seguido Eco, ao
concorrente Renault Duster, e aos próximos Chevrolet Trax, Peugeot 2008.
Válidas as informações de Takanobu Ito, número 1 da Honda mundial, em entrevista
à imprensa, virá dois anos após a troca da família Fit, em 2013.
A
última volta do parafuso no fim de ciclo do Fit será versão aventureira. Sem
alterações mecânicas, mas apenas de decoração, neste caminho aberto – com
inequívoco brilho – pela Fiat.
Onde
Quando
se fala em carro novo para o mercado brasileiro e no caso Honda autoridades do
governo sentem calafrios ante a possibilidade da produção ocorrer apenas na
fábrica recém inaugurada em Celaya, México.
O país, com articulado projeto
industrial, se transformou em produtor especialista em exportações ao Brasil.
Entretanto, o governo federal tem apertado as regras para provocar a
industrialização no Brasil, e limitado, por cotas, as exportações mexicanas.
Assim, o onde fazer é dúvida. Há que se considerar a produção da plataforma no
Brasil e a montagem em Campana, Argentina.
Ainda
de Honda e Salão, pequenas alterações em Fit, City e Civic para marcar a
modelia 2013.
Conceito Honda SUV pequeno
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Sai New Beetle, volta o Fusca
A
Volkswagen decidiu assumir, com a pompa necessária, a distribuição do sucessor
do New Beetle. Sua reformulação, comandada pelo designer chefe do grupo VW, o milanês Walter De Silva executada por
Klaus Bischoff, encarregado da marca, usou a boa proposta nascida da idéia e do
PC de J. Mays, hoje designer chefe da
Ford e, então, na Volkswagen.
Para
substituir o New Beetle a VW voltou às origens do mito e optou por tratá-lo de
acordo com o nome tornou o original conhecido. No Brasil Fusca, no México
Vocho, Itália Coccinelle, USA Beetle...
A
interpretação da re interpretação dá conotação de atualidade. Do conjunto
mecânico baseado no Golf 6, liderado pelo motor 2.0 com injeção direta, turbo,
fazendo 200 cv, preso a transmissão mecânica com seis marchas e duas
embreagens, a DSG, de funcionamento superior ao sistema dito automático. Na
prática da performance, o super Fusca pode ir da imobilidade aos 100 km/h em
7,3s e 210 km/h como velocidade final.
Entre
os aprimoramentos em busca da estética cobrada pelos clientes de hoje, recuo do
para brisas, maior inclinação, menor altura. Para dar ao usuário a impressão de
carro esportivo, tem preto o revestimento do teto, passando a sensação de
espaço menor, e o painel, ao contrário do espartano Fusquinha, possui
instrumentação adicional incluindo marcador de pressão do turbo e temperatura
do óleo do motor, inexistentes em veículos que utilizam a mesma motorização,
como os VW Tiguan e Jetta.
Estará
no Salão como das maiores atrações da VW, iniciando vendas em novembro. Preço?
Não declarado.
Fusca, quase New New Beetle, no Salão, vendas em novembro |
Roda-a-Roda
Perua? - A Volvo Cars inicia venda do
V60, classificando-o Sportswago
n. Motorização 2.0 e 3.0 turbo, respectivos 240
cv e 304 cv – este com tração nas 4 rodas. Decoração combina preto brilhante –
agora chamado universalmente de piano – e alumínio.
Paris – Cartão de visitas da indústria europeia o Salão de Paris verá a nova
família Panda Fiat. Versão tração nas 2 rodas tem bloqueio eletrônico no ABS
dos freios e diferencial autoblocante. Versão Natural Power com cabeçote
TwinAir, exclusividade da marca, motor de 2 cilindros, 0,9 litro, 80 cv, a gás.
Faz 30 k/litro e tem emissões de 86 g/km.
Aqui – Panda não virá, embora ideal para o País. Mas o Freemont terá transmissão
de seis marchas no motor 4 cilindros, 2.4 e 170 cv. Melhora muito.
Caixa – Para reforçar o caixa da controladora PSA, seu braço de logística, a
Gefco passará 75% de suas ações à JSC Russian Railways. Garantem o negócio dois
contratos de longo prazo, com produtos PSA – Peugeot/Citroën e Opel.
Transferência rendeu 800 milhões de euros e assegurou empregos.
Situação – A crise europeia é séria, exige vender ativos.
Racionalidade – A Volkswagen desembarca e distribui do Porto de
Suape, PE, Jetta e Variant, do México, Amarok, SpaceFox e Space Cross, argentinos, para abastecer o mercado Nordestino. A operação, provocada pelo
Custo Brasil das más estradas, quer reduzir de 15 para 10 dias antes realizada
no Sudeste.
Sahib Tata – Rattan Tata, o poderoso industrial de automóveis
na Índia, depois de tentar desenvolver acordo com a Fiat para fazer picapes médias,
e de negócios com o empresário Sérgio Habib, Citroën e JAC, marcou entendimento
com o governador Antônio Anastasia, de Minas Gerais.
Ni Minas? – É, sô, uai. O estado tem o segundo parque industrial de peças
automobilísticas, a mineirização montada por Cledorvino Belini, atual
presidente da Fiat. Ter peças na porta, sem logística, sem estoque, era sonho e
agora é mandatório para as montadoras. Que produto, entre caminhões e o micro
Nano, o sr Tata quer montar, desconhece-se.
Tecnologia – Desenvolvimento Xtronic sobre a transmissão
continuamente variável, CVT, será mostrada pela Nissan no Salão do Automóvel.
Ganhos com melhores respostas e redução de 15% no consumo em relação à
anterior.
Segurança – Ampliando a aplicação de freios ABS e almofadas
de ar em seus carros – uma determinação legal – estes sistemas chegaram aos Fox
com motor 1.6. Custo contido para acabar com dúvidas, típicas do consumidor
brasileiro: cd, estofamento em couro, ou segurança ? R$ 1.000.
Rapidinha – A Renault está nomeando um novo tipo de
concessionária, a Pro+, dirigida a frotistas e quem tem carro como ferramenta
de trabalho. Primeira no Centro-Oeste não foi em Brasília, mas a Renauto - bom
nome para revendedor Renault -, em Goiânia.
Turbo – Agora que os turbo compressores deixaram de ser tratados como
acessórios e se integraram aos projetos de motores para diminuir tamanho, peso,
consumo e emissões, amplia-se a tecnologia.
Quente - Os da Ford, chamados Booster, e chegarão ao Brasil com o Fusion,
permitem desligar o motor imediatamente, sem necessidade de marcha lenta por um
minuto para equilibrar temperatura, como usualmente ocorre.
Razão - Os boys xarope, donos de
Gol 1.0 16V turbo, não tinham tempo para isto, e a falta da pausa para resfriar
acabava com o acessório – e acabou com a versão.
Solução – Mercado é mercado e não tem nacionalidade nem
religião. Daí a Tuper, de escapamentos, iniciou vender no mercado de reposição
para Citroën/Peugeot, Fiat, Ford, Nissan, Hyundai/Kia. Saber se tem para seu carro?
Mão de obra – Preocupada com a diminuição dos talentos para
serviços em carroceria – somem os artistas, aumentam os trocadores de latas – a
Renault fechou parceria com o Cesvi Brasil para série de cursos. É o único
centro focado em segurança viária e reparação de veículos.
Relação – Ford e VW receberam prêmios de melhor comunicação
com jornalistas. No caso da Ford, continuidade de décadas de bom serviço. Na
Volkswagen, atestado que as coisas mudaram.
Razões - Antes de André Senador, diretor da área, a marca sofreu tempos de
empáfia e ineficiência. A relação com os jornalistas era tão ruim que a matriz
alemã mandou fazer pesquisa e, após, limpou a área.
Ampliação – Para fechar espaços à penetração de marcas
chinesas, a Volvo de caminhões expande atuação na América Latina – também quer
vender suas outras três marcas: UD, Mack e Renault.
Bom de roda - Márcio Souza,
de Pedro Canário, ES, pode se o “Melhor
Motorista de Caminhão do Brasil” (MMCB), em certame da Scania, empatado com
o baiano Josenildo Cruz, 41. Final em São Paulo, 25 a 27 outubro. O concurso é
para divulgar bons hábitos de condução, capazes de aumentar a durabilidade do
equipamento, reduzir o consumo e emissões em até 10%.
Homenagem
- Luiz Fernando Lapagesse, brasiliense
produtor de nova série de carrocerias do Lorena GT, um dos ícones da virada dos
anos ‘60/’70, organiza homenagem a León Larenas, produtor do modelo original.
Saquarema, RJ, 15 de dezembro. Sidney Cardoso – que correu com Lorena Porsche –
garantiu presença. Adesões fernandolapagesse@yahoo.com.br
Cultura – Gelson Joni, gaúcho apaixonado por Ford Gálaxies
entrega prova final dia 10 de outubro, para lançamento em 11 de novembro.
Esforço pessoal, colaboração de amigos, com história e estórias sobre o icônico
automóvel.
Gente – Júlio Ott,
mais antigo dos colaboradores de décadas da Ford, membro da Escola Ford de
Mecânica, arquivo vivo da história da companhia, desde o tempo de apenas
montadora, hospitalizado. OOOO Cercado de cuidados. OOOO Melhoras. Seu Júlio é patrimônio da Ford –
ou deveria ser tratado como. OOOO
Em 1968, Brasil quase teve o
Fiat 600
Texto
aqui publicado há alguns meses provocou indagações: a Fiat viria para o Brasil com o modelo 600 ? Para faze-lo em que
instalações industriais?
A
história é que a Fiat deixou de vir para o Brasil à época da criação de
incentivos para implantar a indústria automobilística. Perdeu o prazo e, sem
incentivos, não concorreria com os outros produtos no mercado.
Assim, tentou
anos após, através da Vemag – então com a melhor ferramentaria – e depois
assumida pela Volkswagen quanto por perceber oportunidade através da IBAP, a
Indústria Brasileira de Automóveis Presidente.
A empresa, enfrentando problemas
impostos pelo governo federal, tentava um parceiro forte. E a Fiat, aqui
conhecida apenas por lembranças e tratores, produzidos ao início da Via
Anchieta, em S Paulo, tentou o enlace.
Tinha em Elio Peccei executivo bem
articulado, e seu cartão identificando-o como Fiat Tratores auxiliou audiência
com o General Macedo Soares, Ministro da Indústria e Comércio. Naquela época,
por razões desconhecidas, era proibida a instalação de montadoras estrangeiras
no Brasil, e a associação com a IBAP era a solução.
Recebidos
em Brasília, o general, do ramo, antes presidente da Fábrica Nacional de
Motores, da Cia. Vale do Rio Doce, da montadora Simca, e depois da
Mercedes-Benz, ouviu a exposição de Peccei e de Nelson Fernandes, número 1 da
IBAP.
Ninguém
sabe o que pensou, porque não disse nem respondeu após, fosse para a produção
nas ampliáveis instalações da IBAP na confluência da Via Anchieta com a Estrada
Velha de Santos, ou na monumentalidade ociosa da FNM.
A
Fiat concluiu, a abertura de caminho não seria por aí. Conseguiu em 1973,
associada ao governo de Minas, escudo e lança contra os oponentes.
Fiat 600 seria feito em acordo com a IBAP. Governo não se interessou. |
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