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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

PARA OS LEITORES QUE GOSTAM DE ACOMPANHAR COM MAIS DETALHE E PROFUNDIDADE O CAMPEONATO DE FÓRMULA 1, PUBLICAMOS O TEXTO RECEBIDO DA FÁBRICA DA RENAULT COM INFORMAÇÕES INTERESSANTES SOBRE OS MOTORES DOS CARROS DE MAX WEBBER, SEBASTIEN VETTEL


Dois carros equipados com o motor Renault RS27, fornecido pela Renault Sport F1 – divisão esportiva da Renault na Fórmula 1 – conquistaram duas colocações no pódio do GP da Bélgica, realizado no circuito de Spa-Francorchamps. 

O piloto Sebastian Vettel, da equipe Red Bull Racing-Renault, terminou em segundo lugar, após ter largado em 10º; Kimi Räikkönen, da equipe Lotus-Renault, completou o pódio na terceira posição. Mark Webber, companheiro de equipe de Vettel, terminou em sexto, proporcionando aos motores Renault três colocações na zona de pontuação.



Depois que um acidente na primeira curva exigiu a intervenção do Safety Car, Vettel caiu para o meio do pelotão. Na bandeira verde, ele iniciou uma série de ultrapassagens: Kovalainen, Massa e Webber, antes de, novamente, superar, Massa para se posicionar em quinto. 

Quando o atual campeão do Mundial de Pilotos fez sua primeira e única parada nos boxes, na metade da prova, ele já estava na segunda posição. Este resultado reduz a diferença para 24 pontos em relação ao espanhol Fernando Alonso, que lidera o Campeonato Mundial de Pilotos, com 164 pontos.



Romain Grosjean, companheiro de equipe de Raikkonen, se envolveu no acidente da primeira curva e abandonou a corrida. Porém, na largada, Raikkonen recuperou o segundo lugar e, mesmo tendo sido ultrapassado por Nico Hulkenberg e por Michael Schumacher antes de sua primeira parada nos boxes, conseguiu se manter próximo ao grupo e, em uma ultrapassagem espetacular sobre Schumacher na famosa curva Eau Rouge, conseguiu subir para a terceira posição. Mesmo sobre o ataque de Michael Schumacher, Raikkonen resistiu e garantiu o seu terceiro pódio consecutivo.

A equipe Williams-Renault teve um GP da Bélgica bastante complicado. Pastor Maldonado foi obrigado a abandonar a corrida na 5ª volta, devido a um spoiler dianteiro quebrado. Já o seu companheiro de escuderia, o brasileiro Bruno Senna, fez uma corrida de recuperação, chegando a estar entre os dez primeiros colocados durante uma grande parte da corrida, porém terminou em 12º lugar, após a última parada nos boxes.



Vitaly Petrov e Heikki Kovalainen, ambos da equipe Caterham-Renault, terminaram em 14º e 17º, respectivamente. Kovalainen fez uma excelente largada, ganhando várias posições, porém, duas derrapagens durante a corrida fizeram com que ele perdesse colocações. Entretanto, os dois pilotos da equipe Caterham conseguiram manter um bom ritmo, completando, mais uma vez, um GP.



Após o GP da Bélgica, a equipe Red Bull Racing-Renault ainda se mantém na liderança do Campeonato Mundial de Construtores, com 272 pontos, seguido da McLaren, com 218. Na terceira colocação está a equipe Lotus-Renault, com 207 pontos.

Já a disputa do Campeonato Mundial de Pilotos ficou ainda mais acirrada. Fernando Alonso está na liderança, com 164 pontos, seguido por Vettel (140 pontos), Webber (132 pontos) e Raikkonen (131 pontos).

Rémi Taffin, responsável pelas atividades de pista da Renault Sport F1, dá suas impressões sobre esta etapa: Uma dobradinha no pódio do Grande Prêmio da Bélgica é um sucesso absoluto para qualquer fornecedor de motores, tendo em vista que as restrições impostas aos propulsores nesta corrida são maiores do que em qualquer outro circuito. Boa parte da volta é realizada com potência máxima, as descidas, os aclives, e as intensas pressões exercidas sobre os componentes internos dos motores fazem deste circuito o mais difícil da temporada.

Neste GP, apresentamos novas especificações para todas as nossas equipes parceiras, a fim de maximizar a velocidade máxima e minimizar os problemas de confiabilidade; por isso, de maneira geral, tudo ocorreu conforme o planejado.

Neste sentido, a próxima corrida, que acontecerá no circuito de Monza (Itália) deverá ser promissora, já que utilizaremos configurações de motores bastante semelhantes às de Spa. Trabalharemos nesse curto espaço de tempo entre o GP da Bélgica e o da Itália, para otimizar ao máximo os motores para as longas retas do circuito italiano e trabalharmos em alguns aspectos mais críticos, a fim de ajudar os nossos parceiros a maximizar seus resultados nesta importante parte da temporada.

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