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O Freemont é um dos mais confortáveis da Fiat. Custa a partir de R$ 82.500 |
A Fiat Automóveis bateu seu recorde de produção e vendas em 36 anos de presença no Brasil, ao comercializar no varejo mais de 100 mil automóveis e comerciais leves no mês de agosto, com um resultado de 98,2 mil unidades emplacadas, resultado que lhe deu a liderança do mercado, com 24,2% de participação nas vendas totais no mês.
O mercado brasileiro absorveu mais de 400 mil automóveis e comerciais leves em agosto, um recorde histórico para a indústria automotiva brasileira. A Fiat aproveitou esse bom momento e conseguiu ampliar seu índice de participação no mercado.
Foram produzidas na fábrica de Betim, Minas Gerais, cerca de 82 mil unidades. A diferença entre o total produzido e comercializado no varejo no mês corresponde a estoques, importações da fábrica Fiat da Argentina e dos modelos Freemont e 500 produzidos no México, além dos modelos Ducato que são produzidos na fábrica da Iveco, em Sete Lagoas, Minas Gerais.
A demanda foi recorde no mês de agosto em decorrência de medidas governamentais de estímulo à economia em curso. O governo brasileiro vem adotando uma vigorosa política para combater os efeitos da recessão internacional sobre sua economia.
O ambiente de baixa demanda global reduziu as pressões inflacionárias e permitiu a adoção de uma consistente redução da taxa básica de juros ao longo dos últimos meses. A taxa recuou de 12,25% em junho de 2011 para 7,5% ao ano em agosto de 2012.
A queda do custo do dinheiro para o consumidor, somado à maior oferta de financiamento, estimulou fortemente o consumo dos famílias. Outro fator importante foi a redução da incidência de impostos federais sobre produtos industrializados estratégicos para a matriz produtiva brasileira. A incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi reduzida para os veículos entre os meses de maio e agosto. Na última semana, as autoridades econômicas anunciaram a extensão deste estímulo por mais dois meses, até 31 de outubro.
Também estão com carga tributária reduzida a linha branca (fogões, geladeiras e lavadoras), móveis, materiais de construção e bens de capital, estes últimos com medidas de estímulo que se estendem até dezembro de 2013. Para os bens de capital – máquinas, equipamentos e caminhões - o governo abriu linhas de financiamento com prazo de dez anos, sendo um de carência.
Este conjunto de medidas transmitiu otimismo ao consumidor brasileiro, que reagiu positivamente, conforme destacou o presidente da Fiat/Chrysler para a América Latina, Cledorvino Belini.
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